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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

terça-feira, 24 de março de 2020

GENOCYBER - crítica e análise do anime

ouvindo: The Hunger Games: Mockingjay - Part 1 (Original Motion Picture Soundtrack), de 2014

como falei em voltando e voltando e voltando, eu tinha baixado uns animes pra ver após ter visto um vídeo no YouTube sobre um programa na finada TV Manchete que era só de animes um deles é Genocyber, OVA[2] em cinco episódios produzido em 1993 sob parceira dos estúdios japoneses Bandai Visual[1] e Artmic, com direção de Koichi Ohata (que também dirigiu MD Geist[4]) – cujo roteiro tem base no mangá seinen[5] homônimo de Tony Takezaki (de A.D. Police), publicado em 1993 pela Byakuya Shobo.
Genocyber – seu título completo é Genocyber: Cyber monster from imaginary world –, a grosso modo, é uma história que seria com letras conjuntas do Cannibal Corpse mais o Carcass mais o Fear Factory e tem mais sangue do qualquer jornal sensacionalista brasileiro do horário do almoço, que dava pra reupar o Hemopa[6] de Ananindeua, pra dizer o mínimo.

“MAS QUAL É O PAPO DE GENOCYBER?!?”
primeira vez nessa indústria vital, que Hong Kong é destruída ao invés de Tóquio ressentimento com os chineses?!? não, quêiçu?!? ‘magina.
a megacorporação sim, tinha que ter um Chaves na história Kyuryu usa as irmãs Elaine (que tem um corpo ciborgue, mas não se explica sua origem) e ♪♫oh please stand by me♫♪ Diana (praticamente um Mowgli loiro) como cobaias de um experimento, que visa desenvolver uma nova arma de destruição em massa hum, é mermu é? conte ‘manova, sumano, chamado de, OLHA SÓ A COINCIDÊNCIA, CARA, Genocyber, energizados pela força conhecida como bajura, que todo muito tem mas que pouquíssimos podem desenvolver plenamente[7]. certeza que o puto do Takezaki criou as duas irmãs com um GURPS Psiquismo do lado com MUITOS pontos e elas provocam MUITO caos durante os quarenta e dois minutos do primeiro episódio. é quando após voltas e reviravoltas elas se ajuntam e game over Hong Kong, começando pela sede da Kyuryu e pelo pai delas, o chefe do projeto, Elaine sempre procura sua aprovação devido Diana essa construção não ficou legal mas foda-se porque vai ficar assim mesmo ser construída com mais pontos poderosa. foda desse episódio é ser muito enrolado com muitas partes sem pé nem cabeça mas tudo vai se amarrando (nem sempre com muito sentido).
os episódios seguintes prosseguem a pegada destroyer de corpos explodindo, carbonizando e sendo fatiados de modo que quase não se percebe que tem uma história (mal-contada pra caralho, pontua-se)os caps 2, 3 e 4 são umas embananações do caralho até ficar (malmente e porcamente) inteligível que Diana e Elaine conseguem – não se explica por quem e como – asilo político em uma republiqueta chamada Karin (não se espeficica em qual continent’essa porra se localiza), que se recusa a se juntar a nova aliança proposta pela ONU, algo tipo um SALT[8] multilateral.e, determinado momento, rola uma guerra a nível mundial por pelo menos um século antes do Genocyber (após tocar um foda-se a nível mundial) entrar em animação suspensa.
a season finale se passa séculos após a última grande guerra, vista no ep anterior, que deixou o mundo a la Judge Dredd[9] com Mega Cities espalhadas pelo planeta, onde o casal Ryu (NÃO, NÃO AQUELE RYU) e Luiza Mel Brooks vai atrás de uma nova vida mas Ryu foi dar uma de João de Santo Cristo e teve que fugir com Mel antes de um Jeremias cruzar o caminho deles. nessa, eles vão parar nos subterrâneos da cidade encontrar os Morlocks da Phoenix de 2032, encontrando uma seita que louva uma divindade ancestral que virá purificar o mundo novamente e, por isso, são perseguidos pelas autoridades que regulam o centro. creio que non preciso dizer QUEM é a “divindade” em questão e o que acontece a seu despertar.
por fim, tem que gostar MUITO de anime seinen thrasergore pra ver Genocyber até o fim, tem que fazer uma força monstra senão tu paras ainda no primeiro episódio.
se tu gostas de anime que tenha uma história coesa e que faça sentido que bata a todo momento com um tacape na sua cara, PASSE BEM LONGE. tem que passar  MAIS LONGE AINDA caso esta deva possuir começo, meio e fim. mas como eu gosto de morte massacrecore, achei fudido e ainda consegui encontrar um monte de citação de HQs, filmes e mangás de ficção científica.

CONSELHO DO QUILÔMETROS: não assista essa porra enquanto estiver comendo, a não ser que já esteja assaz acostumado com presepadas goresplatter de gente explodindo, sangue e tripas e ossos avuandu, que SEMPRE tem em TODA a narrativa. essa caceta parece vídeo do Mortal Kombat que compila todos os Fatalities, Animalities e Brutalities.
todos os Fatalities de Mortal Kombat
todos os Animalities de Mortal Kombat
todos os Brutalities de Mortal Kombat
Genocyber não é o anime que tu querias pra parar de ver Naruto, sendo mais um anime que faz as pessoas falarem mal de anime antes de consumir devidamente este gênero. pra uma tarde sem estar fazendo nada de nada ada, não tiver sono e nem disposição pra ler, é uma boa pedida.
mas não vai ver enquanto estiver comendo.




postagem especial e amorosamente dedicada a desenhista espanhol Carlos Sanchez Ezquerra, nascido em 12 de novembro de 1947 e falecido em 1º de outubro de 2018, em decorrência de câncer de pulmão.
HEILEN ZUM MEISTER!





[1] fundado em agosto de 1983 por Kazumi Kawashiro
[2] acrônimo de Original Video Animation e Original Anime Video, formato de animação que contém um ou mais episódios de anime lançados diretamente ao mercado de vídeo (VHS ou LD, atualmente DVD e Blu-ray), sem prévia exibição na televisão ou nos cinemas, sendo complementos ou paralelos na história original. 
[3] no original, Yūgen-gaisha Ātomikku, fundado em 1978 por Toshimitsu Suzuki, com atividades encerradas em 1997.
[4] que também será tratado aqui 
[5] i.e, mangá voltados para o público masculino adulto, cujos principais gêneros são ação, fantasia e ficção científica, comédia e esportes.
[6] Fundação HEMOPA, a.k.a. Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia - órgão do governo do estado do Pará, vinculado a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (SESPA), criado inicialmente sob a denominação de Fundação Centro Regional de Hemoterapia do Pará – FUNEPA –, no dia 2 de agosto de 1978, pelo Decreto nº 10.741, em virtude da autorização contida na Lei nº 772, de 11 de maio de 1978, com personalidade jurídica de direito privado,
sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira.
A partir de 1982 passou à denominação de Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará – HEMOPA – e em 1994, pela Lei nº 5.840, de 23 de março, foi transformada em fundação de direito público.
conheça. doe. ajude.
[7] chi/chakra metafodônico, se assim se pode-se dizer.
[8] acrônimo de Strategic Arms Limitation Talks - br: Conversações sobre Limites para Armas Estratégicas; i.e., negociações bilaterais e consequentes tratados internacionais entre a então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e os Estados Unidos da América sobre o controle de armas nucleares realizados a partir de 1969 e seguiram até 1972 (RAMAGLIA, 2011, 48, 61). claro que os EUA cagaram o coreto, pra variar. mas isso não vem ao caso.
[9] personagem criado pelo roteirista escocês John Wagner e pelo desenhista espanhol Carlos Ezquerra, cuja primeira aparição oficial foi em março de 1977, na edição #2 revista bretã de Histórias em Quadrinhos 2000 AD, que continua em atividade de 1976 até os presentes dias, tendo revelado nomes como Alan Grant, Pat Mills, Grant Morrison, Mark Millar, Alan Moore, Dave Gibbons, Massimo Belardinelli, Jock, Frank Quitely, Frazer Irving, entre muitos outros foderaços das comics. quando baixar uma na sua mão, não perca a oportunidade de ler.


R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S

MOTA, L. G. R. A política externa norte-americana na Guerra Fria: análise da détente no período Nixon-Kissinger. Monografia (Relações Internacionais) orientada pelo Prof. Dr. Oscar Holme. São Paulo: Fundação Armando Álvares Penteado, 2011.










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