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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sábado, 28 de março de 2020

D4VE e EVERYTHING IS BEAUTFIFUL, AND I’M NOT AFRAID - análise e crítica das HQs

ouvindo: Raul Seixas, Gita, de 1974

após dormer 10 horas seguidas, acordar pra tomar banho e comer e depois dormir  mais quatro horas, fui ver o que tinha de bom na internet e aproveitei pra catar umas HQs lá no Invisíveis que ainda não tinha lido e aproveitei pra completar minha coleção de Estranhos no Paraíso que ‘tava incompleta. e, como tinha uma lá cujo roteiro me interessou mas não tinha completa no site, fui catar lá no GetComics. TODAVIA a melhor surpresa foi saber que Os Batutas, site do qual eu garimpava as HQs das TARTARUGAS NINJAS tinha voltado do limbo e aproveitei pra catar uma coisas de lá que ainda não tinha lido em computadores anteriores.mas o que foi que baixei [além d’os quatro primeiros números do crossover Power Rangers / Tartarugas Ninjas, parceria da IDW (que detém o copyright da publicação das TMNT em comics) e da Boom! (que detém o copyright da publicação dos Power Rangers), com roteiro de Ryan Parrott, arte de Simone di Meo e cores de Walter Baiamonte e Igor Monti comentarei assim que saírem os dois últimos números e as capas alternativas estão animais, fodidamente acima da média!!!]? 
a nova série de American Splendor – que, no Brasil, recebeu o título Anti-Herói Americano – , que narra a vida “ordinária” do servidor público Harvey Pekar e até comentei NESTE POST AQUI. como sempre, roteiros do Pekar, mas ao invés da arte de mestre Crumb, tem-se nas quatro edições lápis de Dean Haspiel, Ty Templeton, Hilary Barta, Greg Budgett, Gary Dumm, Richard Corben, Eddie Campbell, Chris Weston, Leonardo Manco, Chris Samnee, Chandler Wood, Rick Geary, Hunt Emerson, Josh Neufeld, Steve Vance, Zachary Baldus, Gilbert Hernandez, Ho Che Anderson e Bob Fingerman enquanto a coletânea anterior foi publicada pela, essa foi pela Vertigo. logo, com essa equipe e por essa editora, não tem como ser ruim!!!!
Samurai Jack, (também) da IDW e baseada na clássica/renomada/famosa/metodofônica-melhor-do-universo série de animação homônima criada por Genndy Tartakovsky para a Cartoon Network, com roteiro de Jim Zub e arte de Andy Suriano. 
Cryptocracy, da Dark Horse, com roteiro de Van Jensen e arte de Pete Woods.
Everything Is Beautiful, and I’m Not Afraid – a Baopu collection, graphic novel deste ano, com roteiro e arte de Yao Xiao e publicada pela estadunidense Andrews McMeel eu nao sacava essa editora e vou até ver que mais eles têm de bom.
D4VE, de 2013, da também estadunidense Monkey Brain, todavia distribuída pela IDW, que tem roteiro de Ryan Ferrier e arte de Valentin Ramon.

antes de lavar uma porrada de roupa entulhada no meu quarto eu li D4VE e depois de meter um banhoso e um litro de café gargant’abaixo, li Everything Is Beautiful, and I’m Not Afraid.
pela capa de D4VE, ‘cês já devem ter sacado que é ficção científica. e ‘tô comentando primeiro porque eu sou apaixonado pelo Dave Grohl e pelo David Bowie, e casaria com qualquer um dos dois e o casamento do roteiro de Ryan Ferrier (RoboCop, Power Rangers, Kong On the Planet of the Apes [FUDIDA PRA CARALHO, VALE DEMAIS A LEITURA!!!!!!!], TMNT. G.I. Joe, Sons of Anarchy, Narcos [PRECISO LER ISSO!!!!]) com a arte de Valentin Ramon Menendez (John Saul Presents The Blackstone Chronicles, British Showcase Anthology, Imaginary Drugs) transformam essa mini em cinco edições (publicadas inicialmente em formato digital pela Monkey Brain entre 2013 e 2014 e então em um encadernado fisico pela IDW em 2015) em uma declaração de amor a um dos três gêneros estético-literários surgidos no período do Romantismo, porque praticamente todo o canônico produzido dentro desta (escola/sub-escola foda-se, decide ai sozinho) só não tem referência a nada de mecha e de robô gigante. de resto, tem de tudo em D4VE (se tu não veres as referências à Casablanca e ... E O Vento Levou, faça o favor à humanidade de se matar-se a si mesmo).
se deve ter duas coisas em mente à leitura desta série. a primeira é que o termo anglófono robot, até hoje utilizado, advém do vocábulo de origem eslava robota (“trabalho forçado”), criado pelo escritor, tradutor, fotógrafo, dramaturgo e jornalista checo Karel Čapek (1890-1938) para sua peça R.U.R. – acrônimo de Rossum’s Universal Robots –, de 1920. a segunda é que este resultado de manufatura moderna atende o conceito de mecatrônica[1], que Adamowski e Furukawa (2001) pontuam como a “aplicação combinada de conhecimentos de áreas tradicionais como a Engenharia Mecânica, Eletrônica e Computação de forma integrada e concorrente”.
“mas quem porra é D4VE?”
os humanos criaram os robôs para cumprir tarefas que não conseguiriam devido suas estruturas orgânicas e depois os situaram para executar as que se consideravam indignos (tipo nativos de determinados lugares fazem com estrangeiros [e depois reclamam que não tem emprego disponível]). e lá então situados em fábricas, escritórios, editoras, na puta que pariu que os humanos os colocavam pra trabalho, um belo dia os robôs chegaram a um meio-termo de nirvāṇa[2] e satori[3], se encaralharam com os humanos e os quitam do planeta, até – como no nome do filme – o último homem. copiando o “costume humano” de sempre pensar alto, eles decidem quitar TODOS OS SERES VIVOS DA GALÁXIA[4].
os robôs passam a se comportar IGUALZINHO os humanos o faziam, com as mesmas vidinhas escrotas miseráveis
os robôs passam a se comportar IGUALZINHO os humanos o faziam, com as mesmas vidinhas escrotas miseráveis, praticamente dobrando o clima do planeta a seu favor e transmutando até bichinhos inhos inhos[5] a condições maquinárias (ratos, libélulas, casais de passarinhos), e consumindo tudo o que os sapiens deixaram de cultura já pronta (um C A R A L H A L de referência pra ser pega e degustada em TODO o texto), para o bem e para o mal. e D4ve, de herói de guerra e símbolo da ascensão do desenvolvimento robótico (ele mesmo diz que esse “desenvolvimento” não passa de uma mentira e que os robôs não são moralmente melhores que os humanos), se torna nada mais que um funcionário de uma hidrelétrica cuja energia alimenta a cidade onde vive com a esposa, S4lly, que não tem mais paciência com sua broxice (a de D4ve) frente ao mundo (ele não aceita os novos tempos e a nova vida), e 5cotty[6], um típico adolescente descolado retardado contestador da ordem vigente que sempre aparece em filme de adolescente pra tirar onda com os adolescentes; e tendo que aguentar um chefe altamente cretino cujo único prazer na vida é encher a porra do saco do personagem-título.
mas ai que, em uma chupada conjunta (UI!) no primeir’O Dia em que a Terra Parou e no primeiro Independence Day, a espécie aliegenígena K’laar chega à Terra alegando serem das profundezas do espaço propondo um acordo pacífico entre as espécies e D4v3 saca imediatamente o migué e se apercebe que alguém tem que fazer algo a respeito, já que seus pares estão totalmente apáticos quant’à situação geral (a zuada com a Hillary Clinton é GE NI AU AU AU).
ai que dá pra sacar a intermidialidade e internarratividade entre HQ e videogames e filmes de ação, já que a pegada da HQ muda pra algo bem videogameístico, dinâmicão, que dá pra sacar que funcionaria bem num videogame ou numa animação mesmo tipo Duro de Matar espacial – estrelando D4ve McClane –, já que o design do D4ve lembra muitaço o Zeta do Projeto Zeta.
Projeto Zeta, série estadunidense de animação do gênero ficção científica criada por Robert Goodman e produzida pela Warner Bros. Animation. 
levanta a mão só quem sabia que é um spin-off do Batman do Futuro!
o que o D4ve faz? se empolga igual o caralho e vai atrás de quitar os K’laar da E4rth, ajudado por quem pelo animal do 5cotty tais ações são reprovadas por Tin4, irmã de S4lly, que definitivamente não curte D4ve, o tendo como um eu na vida maior cuzão cretino fracassado do universo, que D4ve se vê assim após o fim das guerras dos robôs contra o final do universo e este vai detonar os antagonistas para procurar uma – posso chamar assim? – redenção?
a mudança de climática e velocidade na narrativa a faz perder a força? não, não faz, ainda mais que sempre se pergunta se vai conseguir ou não e se sua mulher vai gostar dele da mesma maneira que eles se conheceram caso ele consiga quitar os da E4rth, frustrando seus planos de fazer a rainha se alojar no centro da terra e repovoar o planeta só de K’laar (REFERÊNCIAS GRITANDO).
precisa dizer que o D4ve consegue? não, né? precisa dizer que ele e a S4lly se reconciliam? não, né? a grande surpresa é 5cotty se tornando um cadete da próxima Força de Elite que protegerá a Terra de forças invasoras, algo bem final de filme de ação made in USA, enlatadão clichêzão. e isso também não compromete o resultado final porque ainda existe a crítica perene de pra onde estamos indo enquanto sociedade e civilização e também e o quanto ainda temos de humanidade e o quanto nos permitimos robotizar, automatizar e alienar.
talvez eu escreva algo sobre D4ve um dia, cedo ou tarde, porque esse merece. e merece aquela leitura estaile também. não há de se ter arrependimentos

 
Everything Is Beautiful, and I’m Not Afraid – a Baopu collection, da chinesa radicada nos Estados Unidos Yao Xiao, não somente vai no caminho totalmente oposto a D4VE, mas também é aquela HQ, aquela GRAPHIC NOVEL que tu que se dizes fã/leitor/consumidor de HQ tens a obrigação cívica e moral de ler pelo menos uma vez na vida para reivindicar tal/is título/s.
Xiao nos presenteia com um texto cujas perguntas já neuraram todo mundo pelo menos um monte de vezes na vida durante a vida mas (quase) ninguém fala, quase ninguém externa, e ficamos com isso sempre matutando na cabeça, sem parar, sem parar, sem parar. Everything Is Beautiful... trata, inclusive, sobre pertencimento... NÃO-pertencimento... distanciamentos (e [não]-comunicação durante estes)... aproximações... e recomeços, sobre o quão fudido é não pertencer, o quão fudido é recomeçar independente de “onde” e “quando” e “porquê”, independente de origem, etnia, classe social, sexualidade etc etc etc.
outrossim, é importante falar qu’ess’obra inclui sexualidade nos tópicos temáticos, visto que a autora é bissexual[7] e muitas das questões que põe à mesa – ou mesmo que provêm de outras interrogações – são oriundas desta palavra-chave[8]. não se pode esquecer que, mesmo se sendo hetero, já há uma pressão fudidaça (QUE INSISTEM EM DIZER QUE NÃO EXISTE) quanto a falar, NÃO-falar de sexualidade, uma maior ainda sobre o tema homoafetividade[9], acerca de bissexualidade[10] há uma [pressão] do tamanho de uma FUCKING Gigante Vermelha[11], ainda que seja um dos temas que “todo mundo fale quando ninguém está vendo” (♪♫HIPOCRISIAAAAAAAAAA, EU QUERO UMA PRA VIVEEEEEEEEEEEEER♪♫). alguém disse, em algum momento, algum dia, algum lugar[12] que sexo é a força-motriz da nossa espécie, guiando o que fazemos até mais do que dinheiro, vida o que há de produção cultural que contempla, de modo ou outro, sexo (vide as espaçonaves dos K’laar, os antagonistas de D4VE, caso se preste bastante atenção) e este seja o VERDADEIRO tema que, apesar de todo mundo falar ABERTAMENTE o tempo todo (ainda que a maioria das pessoas que fale sobre não faça fuckin ideia do que esteja falando sobre)... ah, foda-se, vocês entenderam.
sobre a arte, releva-se aqui que Xiao é ilustradora de longa data e a forma que ela vai mudando de ares, temas e cores e enquadramentos (a nível de tamanhos dos quadros e palavras entre eles) chega a lembrar – mesmo que vagamente – as inovações estéticas apresentadas pelo Steranko[13] e pelo Kirby[14], fazendo até pensar que porra eles diriam caso vissem a condução visual de Everything Is Beautiful... yeah, não que a arte seja, pra quem consuma MESMO HQ, oh, nova, lembrando em muitos momentos dos muitos melhores momentos do nosso queridíssimo e estimadíssimo Iturrusgarai[15], o que é, mais-do-que-definitivamente, um senhor ponto a favor da obra.sem contar que muitas passagens simulam dos cartões postais que se compram mas são tão bunitus, tão bunitus, tão bunitus, que a vontade de enviar pra alguém passa a cada vez que se olha.
e a não ser que tenhas a sensibilidade de um macho branco hetéro de internet que se ofende com tudo que fuga a seu paradigma/status quo/welfare state, Everything Is Beautiful, and I’m Not Afraid – a Baopu collection é uma senhora leitura que vale à pena pra caralho. não ter público alvo também é uma senhora cesta de três pontos pr’esse título.claro que, quando geral tiver ciência dess’obra, não haverá de tardar pipocarem pesquisas acadêmicas a tendo como Forschungsobjekt[16], seja de Psicologia, seja de Teoria Narrativa, seja de Semiótica, seja de Artes Gráficas/Visuais (que também podem apelar/tratar de Semiótica), seja de Estudos de Gênero, seja de Filosofia. é um grande cardápio de possibilidades!

tal qual D4VE e mediante o mundo estar funcionando a ¼ de carga, Everything Is Beautiful... não tem previsão de publicação no Brasil, todavia creio que, cedo ou tarde, ‘tá por ai em algum site de site de scan por ai (não, não achei Everything Is Beautiful... no Invisíveis, e sim no GetComics quando fui procurar o Cryptocracy na íntegra pra ler).


no mais, caso lhe possível seja, fique em casa, leia quadrinhos, o mundo e o próximo agradecem.


* colaboraram nesse post (e, por conseguinte, aqui presto meus agradecimentos): Marcelo Jorge Luz Mesquita e Marcelo Jamaica, pelos cálculos das massas solares; e Christian Marques Barros e Líscia Ariane Perez, pelas observações de detalhes na sintaxe em algumas passagens.



[1] Martins (2006) determina a mecatrônica como “a conjunção de subsistemas mecânicos e subsistemas eletrônicos para conceber, projetar, gerenciar e produzir infinidades de sistemas”. já Malafaia (2013) observa que “área da ciência, tal como outras que tiveram seu desenvolvimento acelerado durante a Corrida Armamentista, foi bastante pesquisada e estruturada”.
[2] “Estado de total libertação do sofrimento e consequente renascimento” (GÓMEZ, 2003, p.600, IN: BUSSWELL JR, 2003). mas não que os robôs pudessem “sentir” “sofrimento”, se é que vocês me entendem.
[3] “Iluminação de olhos abertos” (CAMPBELL, 1994, p.32; HENRIQUES, 2000, p.150).
[4] sendo produzidos por seres humanos e como as obra também “carregam os genes dos criadores”, não se pode dizer que isso seja necessariamente uma “surpresa”.
[5] caralho que ‘tô trazendo meus vícios de linguagem de Messenger pra cá!
[6] não, não AQUELE Scotty! também não confundir com “scotch”.
[7] sim, existe o termo “biafetiva” mas não ‘tô a fim de usar no texto principal. se não gostar, vá tomar no seu cu e quite daqui!
[8] ‘tá. sim. eu ‘tô sendo assaz academicista mesmo não puxando a formalidade linguística. perdão.
[9] como “homoafetivo” já ‘tá mais consolidado na minha memória de longa duração, eu uso ao invés do “homossexualidade”, que já caiu em desuso.
[10] ah, foda-se.
[11] uma estrela cujo raio mede dezenas ou centenas de vezes mais que o do Sol do nosso sistema solar, chegando a pesar de 0,5 a 10 massas solares (i.e., entre 0,99455*10^24 kg e 1.9891*10^31kg).
- massa solar é a unidade de medida de massa equivalente a 1.9891*10^30, sendo utilizada na
em Astronomia para representar a massa de estrelas, galáxias e corpos de grandes dimensões.
[12] acabei citando “Somewhere”, do Leonard Bernstein (1918-1990) e do Stephen Joshua Sondheim (1930-), sem querer. fail.
[13] James “Jim” Steranko, quadrinista, ilustrador e historiador estadunidense
[14] Jacob Kurzberg (1917-1994), vulgo Jack Kirby, roteirista e desenhista estadunidense de histórias em quadrinhos.
[15] Adão Iturrusgarai, cartunista brasileiro, autor de clássicos imperdíveis e impagáveis como Rocky & Hudson, Aline, Família Bíceps e Homem-Legenda.
[16] objeto de pesquisa.



R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S

ADAMOWSKI, J. C. ; FURUKAWA, C. M. . Mecatrônica: Uma Abordagem Voltada à Automação Industrial. Mecatrônica Atual, , v. 1, p. 8 - 11, 01 out. 2001.
CAMPBELL, Joseph. As Máscaras de Deus – Mitologia Oriental. Trad. Carmem Fischer. São Paulo: Palas Athena, 1994.
GÓMEZ, Luis O. Nirvāṇa. IN: BUSSWELL, JR., Robert (Org.). Encyclopedia of Buddhism. Estados Unidos: Macmillan Library Reference, 2003. p.600-605.
HENRIQUES, A.R. Introdução ao Orientalismo. Record: Nova Era, 2000.
MALAFAIA, R.A. A recepção da Corrida Armamentista pela Narrativa em Arte Sequencial Metal Gear Solid. Monografia (Letras Alemãs) orientada pelo Prof. Dr. Cláudio Maurício Flores Morales e co-orientada pelo Prof. Dr. Luiz Guilherme dos Santos Júnior e pela Profª. Esp. Patrícia Moeller-Steffen. Belém: Universidade Federal do Pará, Belém, 2013.
MARTINS, A. . O Que é Robótica. São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, vol. 272, 2006. 











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