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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

domingo, 22 de junho de 2008

MATANZA - MÚSICA PARA BEBER E BRIGAR - 2003

:: MÚSICA PARA BEBER E BRIGAR ::
:: MATANZA ::
:: 2003 ::


PÉ NA PORTA, SOCO NA CARA
Pra quem já viu, não passa de um imbecil
Não tem ninguém com quem esteja de bem

E não te peço consideração
Ou você tem ou não
Antes havia mais gente ao redor
Hoje é cada vez mais só

E toda paciência um dia chega ao fim
Inevitavelmente isso termina assim

Ooooooooooooooo na cara.
É ou te arrebento o nariz
Essa noite vai dormir feliz
Pé na porta e soco na cara

Achou, por bem, acabar com o dia de alguém
Então, sendo assim, tinha que escolher justo a mim

Conta o que eu não tenho, diz o que eu não posso
O que é meu é meu, o que é seu é nosso
Qualquer infeliz tem mais o que fazer
Só você não parece ter

E eu não tenho nada mais a lhe dizer
O papo com você agora tem que ser

O ÚLTIMO BAR
O último bar, quando fecha de manhã, só me lembra que não tenho a onde ir.
Bourbon tenho demais, mais que diferença faz se você não está aqui pra dividir?
Nada hoje em dia é como costumava ser, do jeito que era divertido um tempo atrás.
Varava noite adentro pelos bares por ai, enchendo a cara e perturbando a paz.
Não é nenhuma novidade ficar uma semana sem dormir, em cada esquina tem um bar, em cada copo uma vontade de sumir de vez daqui.
Mas se eu voltei pra essa cidade, foi atrás de muito tempo que eu perdi.
E, cada vez que passa um Cadillac eu fico procurando se e você a dirigir.
Toda noite tem sempre alguém pra me dizer: “que mulher que vai querer te ver assim?”
Pleno festival, mulherada, carnaval e eu aqui com uma garrafa já no fim.

TODO O ÓDIO DA VINGANÇA DE JACK BUFFALO HEAD
Meio dia pego o trem
que dessa cidade eu já cansei
Todas puta já comi
o que tinha de roubar eu já roubei
Sei lá
Eu tava muito doido quando eu botei fogo no saloon
e não sobrou nenhum
Até o xerife
matei com a garrafa de rum
Aumenta a recompensa
por assasinato de um fora da lei

Nunca ouvi mamãe dizer
deixa as arma em casa que é melhor
e aprenda a atirar bebum
pra adiante não levar a pior
Quem vai me dizer se eu tô errado
se eu tô vivo muito bem e não tem pra ninguém
Quem tentou me segurar
pro inferno mandei
Procurado vivo ou morto
no retrato até que eu fiquei bem

Todo o ódio da vingança de Jack Buffalo Head
Todo o ódio da vingança de Jack Buffalo Head

Meio dia pego o trem
que dessa cidade eu já cansei
Todas puta já comi
o que tinha de roubar eu já roubei
Quem vai me dizer se eu tô errado
se eu tô vivo muito bem e não tem pra ninguém
Quem tentou me segurar
pro inferno mandei
Procurado vivo ou morto
no retrato até que eu fiquei bem

Todo o ódio da vingança de Jack Buffalo Head
Todo o ódio da vingança de Jack Buffalo Head
Todo o ódio da vingança de Jack Buffalo Head
Todo o ódio da vingança de Jaaaack

MALDITO HIPPIE SUJO
“Ei, patrão, olha só quem vem ali
O hippie da cidade não quis ir embora não
Não dá pra acreditar que ele ainda está de pé
E caminhando em nossa direção
Foi muita coragem ter aparecido aqui
De certo a nossa língua não entende muito bem
Sempre que dissermos ‘saia’ é pra sair
Mas se quiser ficar, pois bem”

A discussão é natural em qualquer desentendimento
E tudo é só questão de opinião
Exatamente como eu estava lhe dizendo
Maldito hippie sujo
Quero que vá embora
Saia já daqui!”

“Ei, patrão, não sei mais o que fazer
Quanto mais eu bato nele, mais ainda ri de mim
Tá lá desde ontem pendurado pelas mãos
E nem parece achar ruim”
“Ei seu hippie imundo, o que há de errado com você?
Querendo esculhambar com a tradição do nosso povo
Pega o marcador de gado lá pra gente ver
Se ele vai aparecer aqui de novo”

“Ei, patrão, não sei como lhe dizer
Mas eu vi mais de quarenta deles vindo pelo rio
Sei que lá no alto na estrada tinha uns cem
E ali no pasto, mais de mil”
E o hippie se levanta e diz: “agora é minha vez!
Quero que vocês, porcos, ouçam muito bem
É bom que amem mesmo a terra de vocês
Pois daqui não vai sair ninguém”

Em pouco menos de uma hora já estavam todos mortos,
Todos espalhados pelo chão
De tudo isso resta o ódio como herança,
Nada de esperança
Só mais uma historia e que não acaba aqui

BOTA COM BURACO DE BALA
Hoje ela se foi pra nunca mais.
E, se eu a conheço acho ruim que volte atrás.
Lá vou eu pro bar, ficar das oito da manhã até de noite, me humilhar.
Se, um dia, ela quiser falar comigo nem vai ter que procurar.
É só o que sobrou na minha bota foi um buraco de bala
E a maneira carinhosa que ela tem de me dizer que não quer ver o meu focinho nunca mais.
Se ela pensa que vai me deter,
Nem que seja no inferno ela vai ter que me dizer o que foi que eu fiz, baby, que eu já nem me lembro mais.
Diz que me odeia, me amaldiçoa, mais vai morrer de raiva se me ver com outra pessoa.
Eu sei que ela me ama, e eu vivo só por isso, mas não é exatamente um paraíso.
Com ela eu não discuto é sempre sim senhora, e quando fica puta pega as coisas e vai embora.
E não há nada que eu diga, não há nada que eu peça, com essa vagabunda eu não consigo ter um pingo de conversa.

TABERNEIRA, TRAGA O GIM
Eu tinha tanto a lhe dizer
Pena que você não queira nem saber
Passa direto por mim
Toda vida foi assim
Mas tudo bem não tem nada, não

Só me trata com desdém
Diz na minha cara que eu não sou ninguém
Desde a primeira vez
Que você fugiu de mim
Fica a cada drink mais bonita
E eu fico me lembrando o tempo todo de você
Que fica a cada drink mais bonita
E agora toda a noite eu vou, vou, vou
É pro bar

Taberneira, traga o gim
Tem uma mulher ai
Que não quer mais saber de mim
Taberneira não me deixe aqui sozinho
Vem, me traga uma ânfora de vinho

Eu tinha tanto a lhe dizer
Pena que você não queira nem saber
Passa direto por mim
Toda vida foi assim
Mas tudo bem não tem nada não

Só me trata com desdém
Diz na minha cara que eu não sou ninguém
Desde a primeira vez q você fugiu de mim
Fica a cada drink mais bonita
E eu fico me lembrando o tempo todo de você
Que fica a cada drink mais bonita
E agora toda a noite eu vou, vou, vou
É pro bar

Taberneira traga o gim
Tem uma mulher ai
Que não quer mais saber de mim
Taberneira não me deixe aqui sozinho
Vem, me traga uma ânfora de vinho

INTERCEPTOR V6
Nem o demônio eu vi bebendo tanta gasolina
Diplomata interceptor v6
Nem um trator vai conseguir passar por cima
Trans-Am Continental 4.3
É o demonio turbo diesel digger valvulado
(fire burnout)
Top fuel nitro metano em cada cilindrada
Tem que voar
Que o diabo que beber

V6
Interceptor v6
V6
Interceptor v6

Nem o demônio eu vi bebendo tanta gasolina
Diplomata interceptor v6
Nem um trator vai conseguir passar por cima
Trans-Am Continental 4.3
É o demonio turbo diesel digger valvulado
(fire burnout)
Top fuel nitro metano em cada cilindrada
Tem que voar
Que o diabo que beber

V6
Interceptor v6
V6
Interceptor v6
Interceptor v6

Nem o demônio eu vi bebendo tanta gasolina
Diplomata interceptor v6
Nem um trator vai conseguir passar por cima
Trans-Am Continental 4.3
Interceptor v6

V6
Interceptor v6
V6
Interceptor v6
V6
Interceptor v6
V6
Interceptor v6

BUSTED
My bills are all due and my baby need shoes but I’m busted
Cotton is down to a quater a pound and I’m busted
I’ve got a cow that went dry and a hen that won't lay
A big stack of bills that get bigger each day EE
The County will haul my belongings away I’m busted!

I went to my brother to ask for a loan I was busted
I hate to beg like a dog for a bone but I’m busted
He’s she said there aint a thing I can do
My kids and my wife are all down with the flu
And I was just thinking of calling on you I’m busted!

Lord I’m no thief but a man can go wrong when he’s busted
The food that we canned last summer is gone and I’m busted
The fields are all bare and the cotton won’t grow
Me and my family's gotta pack up and go
Where I’ll make a livin’ the Lord only knows but I'm busted!

(tradução)
Minhas contas são todas devidas e meu bebé precisa de sapatos, mas estou preso
O algodão é baixo para uma quarto de libra e eu estou preso
Eu tenho uma vaca que está seca e uma galinha que não irá botar
A grande pilha de contas que ficão mais grandes a cada dia ee
O condado transportará meus pertences ausentes e eu estou preso!

Fui para o meu irmão para pedir um empréstimo fui preso
Eu odeio mendigar como um cão por um osso, mas estou preso
Ele disse ela, não existe uma coisa que eu possa fazer
Meus filhos e minha esposa são todos para baixo com a gripe
E eu estava só pensando em você e fui convocando para prisão!

Senhor eu não sou ladrão, mas um homem pode correr mal quando ele está preso
Os alimentos enlatados do verão passado já venceu e eu estou preso
Os campos estão todas nus e o algodão não vai crescer
Minha família começou embalar para acima e para ir a
Aonde eu farei uma vida que somente o senhor sabe mas eu estou preso!


BOM É QUANDO FAZ MAL
Tá fazendo o que em casa? Por acaso está doente?
Ver TV é deprimente, não tem nada mais sem graça
Bom de noite é ir pra rua
Mesmo quando está chovendo
Eu que nunca me arrependo
Tá errado eu tô fazendo
Vai saber o que é normal?
E só que eu posso lhe dizer: bom e quando faz mal!

20 caixas de cerveja um barril de puro whisky
Quilos de carne vermelha
Fique longe não se arrisque
Não importa onde esteja
E sempre onde tem mais barulho, maior cheiro de bagulho
Disso eu me orgulho
Vai saber o que e normal?
E só que eu posso lhe dizer: bom é quando faz mal!

Conseqüência qualquer coisa traz
Quando é bom nunca é demais
E se faz bem ou mal tanto faz, tanto faz, tanto faz...

Tá fazendo o que em casa? Por acaso está doente?
Ver TV é deprimente, não tem nada mais sem graça
Bom de noite é ir pra rua
Mesmo quando está chovendo
Eu que nunca me arrependo
Tá errado eu tô fazendo

Vai saber o que é normal?
E só que eu posso lhe dizer:bom e quando faz mal!
Conseqüência qualquer coisa traz
Quando é bom nunca é demais
E se faz bem ou mal tanto faz, tanto faz, tanto faz...

PANDEMONIUM
Essas coisas que acontecem todo dia
Sem motivo e nem razão
O garçom servindo a mesa
O outro pega, puxa e mete um cadeirão
Miolo e osso tudo misturado
Caem num prato de patê
Você vê que o talher à sua frente
Não é só para comer

Deu azar
Foi passar
Por aqui
Nunca vi
Nada assim
Tão ruim
Quem matei
Vou saber
Só depois

Não me lembro de nada
Não me conte o que eu fiz
Acordei de ressaca
Muito mais feliz

Essa voz na sua cabeça que não pára
E que não te deixa pensar
É o mal que te domina
Possuído, você só pensa em matar
Olha só pro restaurante inteiro
Que você sozinho detonou
E lembra da barbearia
Pela hora aquela porra não fechou

QUANDO BEBE DESSE JEITO
Segunda-feira, dia do bebum profissional
Mal a noite cai, já vai cair no mal
Nunca vai faltar um bom motivo pra quem quer se divertir
Não precisa de momento nem de ocasião
Todo dia é dia, é só chamar que vai
Tudo que não presta, certamente, deixa a vida mais feliz

Sabe bem como é que fica
Quando bebe desse jeito
Qualquer coisa você briga e xinga
E não tem mais respeito por ninguém
Depois acaba arrebentado
E acorda com a lambida do cachorro
Mas eu sei que vai fazer tudo de novo
Antes da hora do jantar

Conhecido no emprego como o “volto já”
Todo mundo sabe onde é o “logo ali”
Que assunto muito sério é esse que precisa resolver
Quando volta vem o bafo a lhe denunciar
Pela cara nem precisa dar explicação
E o chefe da seção, já muito puto, querendo lhe bater

Mas falando no diabo, olha quem chegou
Acompanhado de uma bela depressão
A gente tava aqui, justamente falando mal de você
Pois se quando está feliz é ruim de segurar
Cheio de problema assim vai ser o cão,
É chato meu amigo, mas eu tenho a obrigação de lhe dizer

MATAREI
Não havia aquela hora mais ninguém no bar
Alem do garçon que arrumava ali
Esperei ate a ultima luz se apagar
Não me viu chegar não me viu sair
Tudo exatamente como eu planejei
Sabe o que acontece agora que matei

Matarei
Matarei
Matarei
Matarei

Num instante ouvi um tiro e tudo escureceu
Todo chão se foi tudo mais se foi
Teve so tempo de ouvir o que eu tinha a dizer
Pra lembrar de mim antes de morrer

Tudo exatamente como eu planejei
Sabe o que acontece agora que matei

Matarei
Matarei
Matarei
Matarei

Tudo exatamente como eu planejei
Sabe o que acontece agora que matei

Matarei
Matarei
Matarei

BEBE, ARROTA E PEIDA
Parece um burro velho quando impaca
Mais cabeça dura que aqui não há nenhuma
Diz que acorda todo dia de ressaca
Mais sempre que aparece tá bebum

Chega já pedindo a saideira
Mais é saideira uma atrás da outra
e assim lá pela décima terceira
Já tá trocando o nome da garota

Não vá não, fique por aqui
Você não tem nenhuma condição de dirigir
Não consegue se manter de pé
Bebe, arrota e peida bem na frente da mulher

Se ela foi embora eu só lamento
Você sabe que não pode reclamar
Talvez se não ficasse tanto tempo
Ancorado no balcão do bar

Tudo mais seria diferente
Fatalmente iria perceber
Que a vida passa bem na sua frente
Mais você já tá bebum demais pra ver

Não vá não, fique por aqui
Você não tem nenhuma condição de dirigir
Não consegue se manter de pé
Bebe, arrota e peida bem na frente da mulher

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