ANÚNCIO DE TEMPESTADE: MAIS TRABALHOS ACEITOS EM EVENTOS!

E eis que nos próximos dias 10 e 11 de setembro, acontecerá no Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da Universidade do Estado do Pará (UEPA), o primeiro Seminário de Linguagens, Tecnologias e Práticas Docente. E eis as cartas-aceites e os respectivos resumos dos trabalhos aprovados!

HET ACHTERHUIS E/OU ANNE NO NIKKI: VARIAÇÕES E PERCEPÇÕES DA OBRA O DIÁRIO DE ANNE FRANK SEGUNDO A ESTÉTICA DA RECEPÇÃO

Anna Corrêa Medrado (UEPA)

anna_medrado@hotmail.com

Rafael Alexandrino Malafaia (UFPA)

rafael_garou@yahoo.com.br

Mesmo que os tempos tenham mudado de forma silenciosamente assustadora, ainda é possível encontrar resquícios de memórias e sentimentos em livros de épocas passadas, mesmo que a língua não seja a mesma e que as problemáticas de nível histórico e social sejam outras. Considerando que Candido (2006) ressalta que “a obra depende estritamente do artista e das condições sociais que determinam a sua posição”, tal fato pode ser percebido, ainda que de forma bastante sutil, nos textos presentes na obra Het Achterhuis, traduzida para o português brasileiro como O Diário de Anne Frank, escrito pela autora alemã de ascendência judia Annelies Marie Frank (1929-1945) entre os anos de 1942 e 1945, enquanto sua família estava escondida na Holanda ocupada pelos nazistas no ínterim da II Guerra Mundial, iniciada em 1939, e com seu conteúdo reflete o eterno “conflito de gerações” entre pais e filhos e infindável incapacidade do ser humano em não aceitar as diferenças e limitações do próximo. Logo, a partir de estudos calcados na Estética da Recepção, segundo Zilberman (1989) e alguns outros autores que tratam do assunto, esta comunicação objetiva tratar da transposição da obra supracitada para o animê (termo que designa os desenhos animados de origem japonesa) Anne no Nikki: Anne Frank Monogatari, produzido pela Nippon Animation para a TV Asahi em 1979, dirigido por Eiji Okabe, com roteiro adaptado de Ryuzō Nakanishi, e como esta nova leitura capta e transmite os medos e anseios de uma garota europeia da primeira metade do século XX, ainda que reprimida pelos padrões sociais de sua época, agravados pelo conflito que, até hoje, apresenta consequências em todo o globo.

Palavras-chave: Estética da Recepção; O Diário de Anne Frank; História; Intertextualidade.

 AS CONSEQUÊNCIAS CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS DA CORRIDA ARMAMENTISTA EUA-URSS ATRAVÉS DA NARRATIVA GRÁFICA METAL GEAR SOLID

Rafael Alexandrino Malafaia (UFPA)

rafael_garou@yahoo.com.br

Desde que mundo é mundo, o ser humano não se encontra em harmonia com seus pares, sempre desenvolvendo e aperfeiçoando novos modos de humilhação, submissão e conquista, logo, não há um período da história que não seja marcado por algum conflito belicista, cuja maior prejudicada é o próprio homo sapiens. No século que Eric Hobsbawm (1917-) alcunha de “A Era dos Extremos”, houve, de 1939 a 1945, a II Guerra Mundial e, logo ao seu final, sua principal consequência, a Guerra Fria, que perdurou de 1945 a 1990 (porém, segundo muitos teóricos da conspiração, ainda continua, porém com personagens diferentes) e, nela, o Conflito Armamentista entre os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, tendo como ápice a Corrida Espacial. Como Renato Russo escreveu em A Canção do Senhor da Guerra, “uma guerra sempre avança a tecnologia”, esta comunicação tem como objetivo traçar algumas das consequências científicas e tecnológicas de tal conflito através da narrativa da série de histórias em quadrinhos Metal Gear Solid, de 2004, cujo roteiro de Kris Opisko e arte de Ashley Wood tem como base o jogo eletrônico homônimo, de 1998, pertencente à série Metal Gear, idealizada, escrita e dirigida pelo japonês Hideo Kojima.

Palavras-chave: Metal Gear Solid. Histórias em Quadrinhos. Guerra Fria. Intertextualidade.

Agora é estudar e cair dentro!!!

Mais informações sobre o evento em: http://gelpea.blogspot.com.br/

Bis zu dem breaking fucking neuen Post!