Postagem em destaque

YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

domingo, 27 de junho de 2010

CRESPIM!

São mais de dez da noite e eu acabei de acordar porque eu fiquei realmente CHAPADO depois de tomar SOZINHO uma garrafa de 600 mL do famossérimo VELHO BARREIRO. Eu só não fiquei mais doido porque vim andando lá da casa do Uchiha pra cá (ainda eu com umas poucas escalas) e isso deu pra queimar o álcool do organismo.

Hoje foi a última aula do semestre do curso livre e foi até legal, porque, no ônibus de ida, comecei um poema e fui terminando-o já em sala de aula, enquanto a Paumgartten ministrava a aula dela. Foi legal até, apesar dela falar e eu não ouvir nada, e, durante o processo, continuar escrevendo.
Uma dupla de cachaceiros na pira pra beber é uma coisa mesmo: o Pëixë e eu fomos do Prof ao Basic debaixo de um sol made in Arallu só pra comprar um Barreirinho lá no (bar do) Jorge......! É muita vontade de tomar cachaça! Realmente, old habits die fucking hard...!

Ontem, só pra variar, a coisa foi do caralho lá na casa do Weiß_Ulf: enchemos a cara de vinho e depois mandamos um Old Eight pra dentro da goela enquanto colocávamos a conversa em dia (ou seja: falamos pra caralho MESMO). [É isso que dá colocar cartão de crédito na mão de neguim que nem o Quilômetros-a-Pé: muita bebida parcelada em três vezes sem juros na maior cara de pau possível na face de Gaia.]
É, como vindo da casa do Muitas-Garras, eu não sei como diabos consegui chegar em casa também.
Isso não quer dizer que eu não diverti pra caralho. Afinal, o pessoal do Pitts mais Jess mais Flávio agora são partes da minha família. Partes do meu coração. E... eu acho que é isso que importa, né?


Próximo livro da lista e primeiro livro das férias da academia: Ariano Suassuna, A história do amor de Fernando e Isaura, editora José Olympio, Rio de Janeiro; 2007. O Frodo e o Max me disseram que tudo que o escreve é do caralho. Eu li uns artigos dele sobre literatura e fiquei ate que empolgado. Veremos o que esta prosa de 154 páginas me reserva.



‘Tô com dor de cabeça + fome + eu não to agüentando meu próprio cheiro!
Inté!




Só pra constar:
Esta postagem é carinhosamente dedicada à Renata da Costa e Silva Crespim, por dizer que teve uma época que ela só sabia que eu tava vivo por causa do meu blog + Bruna de Cássia Gonçalves dos Santos (citada a priori em não é tão ruim, mas chegando quase lá....), por ter me aturado (muito da sua puta da vida, diga-se logo!) vir bebendo no buzão de volta da uni + Érika, por me agüentar depois de todas as vezes que fui estúpido e mal-criado para com ela.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

FESTA DOS AMIGOS + ME LIVREI DE MAIS UMA...!

[Depois de apanhar pra ligar o PC porque minha irmã-de-sangue-e-sobrenome fez a maior cagada no filtro de linha, consegui começar a digitar este post.]

Claro que a bebemoração do niver do Muitas-Garras foi imensamente do caralho ontem, mesmo eu não ter ficado tão porre quanto eu gostaria (e, bem, se eu tivesse ficado MAIS bêbado, certamente não conseguiria voltar pra casa, né?) e nem todo mundo da turma ter aparecido (né, Alex e Papa?). Mas eu me diverti bastante e creio que isso compensa tudo (inclusive eu nem lembrar como eu CONSEGUI chegar em casa).
“Super Valeu” pela pré: Muitas-Garras, Maga-chan, Frau Alice, Herr Samuel, Rob, Mário, Charles, Suzane, Gustavo, Naryga, Joe e Gil.

Valeu pela canelada, cartão de crédito.
Saudades da época que eu era um completo liso e não dependia dessas “modernidades”....
Como eu era feliz e não sabia.

# # # # # # # #

Hoje eu só fui pra uni pra pegar a nota da prova de 2TN. Grata surpresa.
Imensa e adorável e incrível surpresa.

Eu pensei que foder-me-ia muito bonito em 2TN e, caso passasse, só ia ser com R e “foda-se, já ‘tô passado mesmo, who fuckin cares now?”
Eu praticamente nem “assisti” a “aula” que ele entregou as provas que fizemos segunda-feira última (yeah, eu ‘tava “muito ocupado” zanzando pelo campus básico e batendo papo com o Alan, com o Edu, com o Seu Paixão, com a Cass e com o Max) e só entrei na sala mesmo pra manicar a Geórgia e ficar falando bobagem com Carlas + 2J + Jeff.

É... Pois é... Não é todo dia que eu tiro EXCELENTE em uma matéria do professor Gunther Karl Pressler. Foi B na primeira, E na segunda (ver Vitória dos Lobos) e B na terceira (ver Acordar e Estudar Senão Vou me Ferrar).
Nota final: E-X-C-E-L-E-N-T-E-!

Se eu fiz a mesma cara de bunda quando ele pagou pro meu trabalho do Lobo da Estepe (também em Vitória dos Lobos)? Hell yeah, dudes. Hell yeah.


2TN e PLG já eram. Agora só faltam as outras.


Mutter, Irmãos Lobos e Irmãs Lobas (ihr weißt wer sind!), Professoren und Professorinnen, Seu Paixão, Jorge (do Bar do Jorge), Waffengeschwister, Kursgeschwister, Érika, Íse e Cat – estas vitórias são pra vocês!



Wish you were here, älter Schwester!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

[mais um] DIA DO TROVÃO!

Não posso dizer que estou bem, mas posso muito bem afirmar que estou mais aliviado depois de hoje de manhã, ainda mais considerando as provas ferradas de CPA3 e 2TN que tive que fazer.

Espero que o pessoal da COSANPA leia isso. Já estou de saco mais do que cheio de ter que tomar banho na universidade porque, no horário que tenho que ir à uni, NÃO TER ÁGUA PARA TOMAR BANHO. Eu não acordei de bom humor hoje, de verdade. Nem isso e nem ter aula de PA ajudou as coisas. Então fica o aviso...
E creio que não sou o único em todo o Conjunto Guajará Um a ficar REALMENTE ENCARALHADO com isso.

A prova de CPA3 não foi ruim, de verdade. E olha que não foi tão monstro quanto eu pensava. Só que Herr Arnegger deu uma tremenda duma canelada na gente, mandando-nos traduzir algumas páginas por ele previamente escolhidas. Não foi fácil devido a algumas estruturais frasais em particular, e como eu tava com uma dor-de-cabeça filha de uma puta daquelas......

Quanto à 2TN... Não, DEFINITIVAMENTE eu NÃO vou dar a MESMA sorte da prova de FTL, como eu disse na postagem anterior. DEFINITIVAMENTE-NÃO-MESMO. Sessenta questões, entre pegadinhas, conhecimentos dos livros e/ou autores citados e tratados durante as aulas e mais conhecimento teórico ministrado em sala – tudo misturado. Por um momento, um ÚNICO momento, eu QUASE me arrependi de ter parado pra estudar o assunto. QUASE.


A propósito, estes últimos dois meses, eu tenho tido um sério problema com minha ansiedade, a ponto de não conseguir dormir direito e ficar realmente fudido pelo resto do dia em que tenho que apresentar algum tipo de trabalho (maldito). Antes que perguntem, este semestre (acadêmico), por mais incrível que possa parecer, eu bebi bem MENOS do que o semestre anterior e, não sei, acho que é isso que ‘tá me deixando me deixando meio que angustiadamente ansioso. Será abstinência ou algo parecido? Seja o que for, está me deixando realmente fudido mesmo.
O caso é: até ontem, eu estava me sentindo muito bem limpo (uns três cigarros, no máximo, não contam). Hoje, quando acordei, é que foi a merda...... Fora o lance de não ter tomado banho em casa...... Seja o que for, tenho logo que dar um jeito, eu não tô a fim MESMO de ficar doente nestas férias que virão......!








Só pra terminar:

“You are so much brave that I than I gave credit for
It’s not lip service

You’ve already won me
In spite of me
And don’t be alarmed if I fall
Head over feet
And don’t be surprised if I love you
For all that you are
I couldn’t help it
It’s all your fault…”
– Alanis Morissette, Head over Feet”, do álbum Jagged Little Phil, de 1995.

Preciso dizer mais, guria?
O caso é……
Ah, fuck off, you do know it…!





Amanhã: bebemoração do aniversário do Muitas-Garras!

domingo, 20 de junho de 2010

ACORDAR E ESTUDAR SENÃO VOU ME FERRAR!

Eu acabei de acordar e estou digitando este post na plataforma Linux, uma vez que mamãe pediu os documentos dela que fiz backup que estão neste HD. Eu não prestei atenção, mas dá pra ter acesso a estes dados tanto pelo Linux quanto pelo ruindows. Yeah, I did noob.

A verdade é que eu ficaria fudidamente feliz se eu pudesse ir ao Arrastão do Pavulagem amanhã, mas me é prática e realmente impossível, uma vez que ainda tenho trabalho de PE pra ser apresentao logo na PRIMEIRA aula da segunda-feira, uma prova de CPA3 no horário seguinte (para a qual esudarei assim que desligar este micro) e a prova final de 2TN, pra qual me foder-me-ei estudando amanhã (tem gente que se diverte bastante me vendo usar a voz ativa pro verbo “foder”, enquanto outras odeiam). O caso é que eu vou ficar fudidamente ferrado caso me estrepe em alguma destas três avaliações (ou em todas as três, na pior das hipóteses).
Ano passado, como descrito em Teoria Literária da Macarena, eu dei MUITA sorte naquela prova de FTL, em chegar fudido com azia, soluço e febre e ter tirado a maior nota da sala (apesar de ter reprovado por falta – sorry!). Mestre Thor e Mãe Barata (pra quem não conhece o universo de Garou: a Barata é o totem da minha tribo – mais detalhes em Lobisomem: o Apocalipse, Livro da Tribo: Andarilhos do Asfalto e Book of the Umbra) não permitirão que este raio caia duas vezes no mesmo porta-chifres (neste caso, o meu).

E........ É foda. Daqui pra semana que vem, ainda falta MUITO tempo devido certa pessoa me matar de curiosidade pra me dizer uma coisa que quero saber. Pode ser até coisa que não me agrade em nada, mas eu preciso saber DEPOIS dos testes, ainda mais que, como eu disse pra Cass hoje de manhã, voltando da uni, eu rendo muito mais CURIOSO do que sabendo dos resultados finais. Vai entender......

Só pra constar: Usagi Yojimbo: Ronin, de Stan Sakai, É FODA!
E tem uma que eu não dava nada, baixei e achei MUITO FIRME: Quarteto Fantástico e Super-Homem. Pra mim, a única coisa escrota foi o John Byrne (precisa MESMO dizer quem é?) que já trabalhou com os dois não ter participado em nada da obra (tal como em 1985!). “Será que (esta obra) o agradou do mesmo modo que me agradou?” Porra, tomara que sim. Pra mim, este é o melhor crossover Marvel/DC que já li e espero que agrade tanto ao Sonho-Desperto quanto ao Canção-da-Amargura e ao Sussurro-do-Amanhecer-Nublado também.
Eu também achei uma do Justiceiro chamada A Presa, escrita por Mike Benson (Cavaleiro da Lua, Wolverine), desenhada por Laurence Campbell (2000 AD, Negative Burn) e colorida por Lee Loughridge (A Noite Final, Zumbis Marvel). Uma das frases clássicas do filósofo Thomas Hobbes resume tudo: “O homem é o lobo do homem”.
Eu achei as três no Scanmaniacs de ontem pra hoje. Faça o download do Usagi Yojimbo: Ronin clicando AQUI! (e ver, na página 24, participação ultra-especial de certa criação do quadinista Sergio Aragonés), do Quarteto Fantástico e Super-Homem, AQUI! e A Presa, AQUI!





“Now, go. I just wanna be left alone.”
– Greta Garbo, em Ninotchka, de 1939, do diretor Ernst Lubitsch

sexta-feira, 18 de junho de 2010

BOBAGENS QUE ME DEIXAM DITOSO......

Esta postagem devia ter sido feita ontem, mas tudo bem......

“Dizem que a verdade é um conceito relativo.
Para alguns, a verdade é mais difícil de aceitar é aquela sobre quem e o que realmente somos.

Aqueles de nós que acatam essa verdade, por mais feia que seja, possuem uma vantagem estratégica. O mundo já é complicado o suficiente sem vivermos em negação.”

- Espião Mestre, no início do arco Inevitável, escrito por Joe Casey.


“Let's there be rock......”

UM: Se eu fico encaralhado com o tanto-tanto de nego que deixa mais da metade da comida no bandejão do RU na hora do almoço? Indubitavelmente. Se vai deixar TUDO AQUILO de comida na bandeja, porque ainda vai comer, porra? Se eu já reclamo de ter pouca comida na bandeja (e olha que a quantidade de comida é considerável... – pena que não pra mim!), imagina o pessoal do próprio RU, que vê essa presepada todo dia útil? Ainda bem que eu tenho meus Irmãos e Irmãs Lobos que, volta e meia, aparecem e me dão uma pré, quando não querem mais. “Mas isso é coisa de mendigo pedinte?” F-O-D-A--S-E. Prefiro ficar enchapado do que deixar comida estragar.

DOIS: Claro que eu fiquei P*U*T*O* com o fato de praticamente acordar de madrugada (cinco da matina) e não ter água pra tomar banho antes de pra uni hoje de manhã. Foda-se, né? Como tem água nos banheiros da UF, coloquei a toalha e uma camisa limpa na bolsa e lá fui eu pra uni, tomar banho lá mesmo e foda-se.
“Como foi a apresentação do trabalho?” Melhor do que o esperado, diga-se logo. Só pra variar, certa pessoa da minha equipe fez merda, mas deixa quieto. Quanto a mim... fiz o máximo possível para falar o mínimo de merdas possíveis. Ainda bem que a Carlas e o Ermerson sempre dão uma força MONSTRO com suas observações, perguntas e comentários. pertinentes e relevantes. Mas tem neguim que vou te contar...
Apesar da enrolada/embronada feita por minha pessoa, o trabalho agradou o professor. E, no final, creio eu, é isso que conta.

TRÊS: Indo pro ILC, acabei encontrando o Tail e a Uslar e acabei indo, de caranga, com eles, lá pra Mundurucus, pegar o bonde. Só que, justamente nesta parada, na frente do Berço de Belém, que TODA VEZ que eu paro lá, eu SEMPRE compro alguma coisa, gastando grana que não devia ser gasta (sim, me arrependendo amargamente depois, mas isso é detalhe...). Quanto a... Eu já me resolvi quanto a isso, ainda não sei se certo ou errado, mas agora não depende mais SOMENTE de mim. E isso me deixa bastante aliviado.
O que comprei? Bem... Duas MAD (eu já tava com saudade de ler MAD em papel, tenho quase 100 Mb de revistas no HD) e mais... Um encadernado do Homem de Ferro, chamado Inevitável (por favor, sem referências à música de mesmo nome do CPM22, do MTV Ao Vivo, de 2006), escrito por Joe Casey (WildCats, G.I.Joe, X-Men) e desenhado/colorido por Frazer Irving (Juiz Dredd, the Authority), originalmente publicado nos EUA em 2006 e, no Brasil, pela Panini no ano seguinte; traduzido para o português brasileiro por Mario Luiz C. Barroso.

Inevitável se passa depois do clássico Extremis (eu escrevi alguma coisa sobre esta última até, mas vou ter que re-escrever até) e prova que o Homem de Ferro, tal como o Quarteto Fantástico, é um herói anos-luz a frente de seu tempo. Quando este especial foi lançado (Marvel Especial 1, 2006), todo mundo meteu o pau nesta história, dizendo que não estava de acordo com as histórias do Homem de Ferro. Isso é papo de gente que só está acostumado a ver somente ação e não pelo lado psicológico das coisas. Dá pra entender, por este arco, muito do que o Homem de Ferro é e se tornou logo após Extremis e também remete às clássicas Guerras das Armaduras, em alguns pontos (E NÃO, ele NÃO bebe nada durante toda a revista). EU até vou indicar prumas amigas minhas (Fê-chan e Lena-chan) que cursam Psicologia prelas sentirem o drama da revista, que tem uns enfoques nesta ciência.


Almoçar e dormir. Almoçar e dormir.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

DIAS DO TROVÃO

Ouvindo: Creedence Clearwater Revival, Green River, de 1969

“Amanheceu mais uma vez, é hora de acordar para vencer e ter o que falar...”
– Dead Fish, “Sonho Médio”, do álbum de mesmo nome, de 1999

Esses últimos dias foram realmente d-o--c-a-r-a-l-h-o.
Mesmo putíssimo da vida e ainda malditamente frustrado com um monte de coisas que têm acontecido todas-ao-mesmo-tempo agora (valeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeu, UFPA), nada vai poder tirar de mim estes últimos três dias: segunda-feira, terça-feira e hoje.


“Histórias pra contar
Lembranças pra guardar”
– CPM22, “Coragem”, do álbum Chegou a hora de recomeçar, de 2002

SEGUNDA-FEIRA
14 de junho de 2010
(“Anteonteeeeeeeeeeeeeeeem”)*
Tudo indicava que o dia seria uma merda. Mas as coisas mudaram quando cheguei ao CEFET, e olha que eu nem ia varar por lá, mas... Encontrar a galera foi fodástico, começando logo pelo Morte (que eu não via havia uma verdadeira cara!), pelo Trilha-de-Sangue e pela Rafinha, hell yeah!
Mas o que a noite ainda reservava era ainda melhor. E lá fomos eu + Rafinha + Lobinho + Mexicano + Folha + Ewerton + Thaís comprarmos uma cana (a sagrada!) pra mó de bebermos lá no Hangar. A gente só não contava com A CHUVA! E, na minha mais sincera opinião, BEBER DEBAIXO DE CHUVA SEMPRE É FODÁSTICAMENTE LEGAL PARA CARALHO!
‘Tá certo que tem a parte de voltar bêbado e cansado e molhado e no último buzão da noite e acordar na casa do caralho e voltar andando pra casa com o cú na mão, mas, bem... Foda-se, né?
(é, quem foder-se-á serei EU se não começar a me atentar pressas coisas – sorte não dura pra sempre!)

TERÇA-FEIRA
15 de junho de 2010
(“Onteeeeeeeeeeeeeeeem”)**
Eu acordei “só” fudidamente cansado da pernada da noite anterior (“que horas chegaste à tua casa?” pergunta coisa mais fácil, fazendo o favor...!) e acabei não indo pra aula (e, mas rolou SIM a aula de PE e eu peguei falta por não ter ido). “Ia ter aula pra ti no dia do jogo do Brasil?” ‘Cês num conhecem a peça que “ministra” essa matéria...
Como eu combinei de subir pra casa do Tailson, liguei pra ele só pra confirmar e, de quebra, ainda dei uma passada na casa da Professora Luíza pra compensar os quase quatro meses que eu não aparecia por lá. Só pra variar e como sempre, a conversa (com ela) foi muito proveitosa até.
Casa do Tail: certa situação com certa pessoa me deixou incomensuravelmente PUTO, mas falar com o Tail e ficar rindo com ele vendo uns vídeos power-tosqueiras compensou a coisa.
De lá, deu uma doida muito doida e acabei indo pra casa do Muitas-Garras nem sei o porquê. Talvez seja porque eu queria ficar muito travado de bêbado para esquecer a situação de momentos antes. Obviamente, eu devia ter me tocado que ele estaria vendo o jogo (assim como o resto do mundo composto pelas pessoas ditas “normais”), mas foi legal assim mesmo (mesmo eu remoendo raiva fingindo estar vendo o jogo), ainda mais com as pessoas que conheci lá (hell yeah, eu sempre conheço gente nova quando vou à casa dele, seja pra visitar tanto ele quanto a Maga-chan).
Conclusão do dia: acho que não fico mais porre só com cerveja. Mas também... O tanto de cana purebamentepowerthrasherviolence que tomo, com refrigerante ou não, já deve ter me deixado anestesiado pra gelada. Ainda não decidi se isto é bom ou ruim.

QUARTA-FEIRA
16 de junho de 2010
(“Hoje”)***
Contra todas as expectativas, ressuscitei no chão da casa do Muitas-Garras e, depois de duas xícaras de café e um pão com manteiga, lá fomos eu e Maga-chan pra UF. Eu não tava a fim de assistir aula (nova essa!), fiquei zanzando lá pela UF mesmo e acabei colocando uns assuntos em dia com uns pariceiros/Irmãos-de-Curso/Irmãos-de-Armas, como a Ann, o Jeff e o Rob (este eu não via faziam umas semanas até!).
Depois de “assistir” aula de 2TN (mais dormindo do que acordado) e ficar zanzeando pelo Campus Básico (e depois de ter “a” conversa com a Ka-chan [ver Canção Para Karen] sobre relacionamentos e amadurecimento e ela ter me dado uns toques muito importantes quanto ao que fazer com “certas garotas”), acabei encontrando o Giovani e ele me disse que a defesa do TCC do Elias [Silva Nascimento] seria hoje. Além de multar o cara [Giovani] ainda pedi pra ele ligar pro Elias pr’ele me dizer onde e que horas seria (a defesa).
Após ir à casa do Tail e pegar umas apostilas qu’esqueci lá ontem MAIS almoçar e tomar um banhoso lá, lá fui eu (a pé, é claro) pra Unama Alcindo Cacela. O ruim não foi chegar lá (*Quilômetros-a-Pé mode on*) e sim chegar onde seria a porra da apresentação. Ainda bem que, certo momento, dei de cara com Frau Elizete e o Elias em questão! Yeah, o tema foi bem interessante, apesar de eu já ter noção de praticamente tudo que ele disse durante a apresentação (*nerd mode on*).
Resultado: tal como o Alan Ferreira Costa, em Dia de quebrar alguns joelhos e Pavulagem of broken teeth and knees, o Elias também obteve um puta dum E! Eu não fiquei admirado..... Só fiquei meio azedo dele não ter falado praticamente nada de novo PRA MIM durante sua apresentação, mas deixa quieto.
Yeah, pra fechar, voltar pra casa na caranga do Elias foi legal. Eu + ele + namorada dele + Frau Elizete MAIS Karina Lobo Magalhães Castro, que eu não via desde o show do Matanza e das Velhas Virgens (ver O dia seguinte......................) e foi muito bão zoar a cara dela novamente.

Resumo da ópera: se só se vive uma vez, que maneira melhor de viver intensamente? Uma hora, vai acabar mesmo. Então... Rock and roooooooooooollllllllllll!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



* referência à canção “Anteontem”, do CPM22, do álbum A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum, 2000;
* referência à canção “Ontem”, do CPM22, do álbum Chegou a Hora de Recomeçar, 2000;
*** referência à canção “Hoje”, do titã Paulo Miklos, do seu álbum-solo Vou Ser Feliz e Já Volto, de 2001.




“Feliz aniversário!” e “Muitas farras na vida” pro meu Irmão Lobo FÁBBIO FARINHA AYRES!

domingo, 13 de junho de 2010

KELLY CLARKSON - ALL I EVER WANTED - 2009

Depois de um tempãããããããão sem postar letras de álbuns em específico....

KELLY CLARKSON
ALL I EVER WANTED
2009

(é, eu acho a capa do My December ainda a mais bonita dos álbuns dela)

MY LIFE WOULD SUCK WITHOUT YOU
(Lukasz Gottwald, Claude Kelly, Max Martin)
Guess this means you’re sorry
You’re standing at my door
Guess this means you take back
All you said before
Like how much you wanted
Anyone but me
Said you’d never come back
But here you are again

Because we belong together now
Forever united here somehow
You got a piece of me
And honestly
My life would suck without you

Maybe I was stupid for telling you goodbye
Maybe I was wrong for trying to pick a fight
I know that I’ve got issues
But you’re pretty messed up too
Either way, I found out I’m nothing without you

Being with you is so dysfunctional
I really shouldn’t miss you, but I can’t let you go
I DO NOT HOOK UP
(Katy Perry, Kara DioGuardi, Greg Wells)
Oh sweetheart, put the bottle down
You’ve got too much talent
I see you through those bloodshot eyes
There’s a cure, you’ve found it

Slow motion
Sparks you caught that chill
Now don’t deny it
But boys will be boys
Oh, yes they will
They don’t want to define it
Just give up the game
And get into me
If you’re looking for thrills
Then get cold feet

Oh no, I do not hook up, up
I go slow, so if you want me
I don’t come cheap
Keep your hand on my hand
And your heart on your sleeve
Oh no, I do not hook up, up
I fall deep, ‘cuz the more that you try
The harder I'll fight to say goodnight

I can’t cook, no
But I can clean up the mess you left
Lay your head down and feel the beat
As I kiss your forehead
This may not last but this is now
So love the one you’re with
You wanna chase, but you’re chasing
Your tail, quick fix
Won’t ever get you well

Oh no, I do not hook up, up
I go slow, so if you want me
I don’t come cheap
Keep your hand on my hand
And your heart on your sleeve
Oh no, I do not hook up, up
I fall deep, ‘cuz the more that you try
The harder I'll fight to say...

‘Cuz I feel the distance between us
Could be over with a snap of your fingers
Oh, no!

Oh no, I do not hook up, up
I go slow, so if you want me
I don’t come cheap
Keep your hand on my hand
And your heart on your sleeve
Oh no, I do not hook up, up
I fall deep, ‘cuz the more that you try
The harder I'll fight to say...
‘Cuz the more that you try
The harder I’ll fight to say goodnight

Oh sweetheart, put the bottle down
Cause you don’t wanna miss out.

CRY
(Kelly Clarkson, Jason Halbert, Mark Lee Townsend)
If anyone ask I’ll tell them we both just moved on
When people all stare I pretend that I don’t hear them talk
Whenever I see you,
I’ll swallow my pride and bite my tongue
Pretend I’m okay with it all
Act like there's nothing wrong

Is it over yet?
Can I open my eyes?
Is this as hard as it gets?
Is this what it feels like to really cry?

If anyone ask I’ll tell them we just grew apart
And what would I care if they believe me or not
Whenever I feel your memory is breaking my heart
I'll pretend I’m okay with it all
Act like there’s nothing wrong

I’m talking in circles
I’m lying, they know it
Why won’t this just all go away?

DON’T LET ME STOP YOU
(Andreas “Quiz” Romdhane, Josef Larossi, Claude Kelly, Mats Valentin)
I used to be a little bit shy
I kept my deepest feelings inside
Speaking up to you about my emotions
Has always been hard
But this just can’t wait
Tonight I feel a little bit brave
So I won’t let one more day pass without you
Explaining what we are

This is gonna sound kind of silly
But I couldn’t help but notice
The last time you kissed me
You kept both eyes opened
Baby can you tell me what does that mean?
If you’re looking over your shoulder
Then you don’t need to be with me
And I don’t need to hold on

Don’t let me stop you
From doing what you want to do
You don’t wanna stick to just me, it’s cool
Take no chance, get over you
No, no, don’t let me stop you
If you wanna leave baby you can leave
Just don’t pretend that you’re into me
If it ain’t true, no
Don’t let me stop you

A lot of things I can’t take
Got a half thresh hold for pain
But let’s get one thing straight
I’m not down to share you with anyone
If that’s not what you’re looking for
Nice knowing you but there’s the door
Cause I know that I can find someone
Who’ll give me what I want

This is gonna sound kind of silly
If you’re looking over your shoulder
Then you don’t need to be with me
And I don’t need to hold on

Even if I end up broken hearted
I won’t lie I don’t wanna hear your goodbye
But either way I’ll be alright

ALL I EVER WANTED
(Sam Watters, Louis Biancaniello, Dameon Aranda)
Tear up the photographs
But yesterday won't let go
Everyday, everyday, every minute.
Here comes the emptiness
Just can't be lonely, you know
Everyday, everyday, hey, hey.

This second-chancin’s really getting me down
You give and takin’ everything I dreamed about
It's time you let me know, let me know, just let go.

All I ever wanted
All I ever wanted
Was a simple way to get over you
All I ever wanted
All I ever wanted
Was an in-between to escape this desperate scene
Where every law reveals the truth
Baby cause I all ever wanted
All I ever wanted was you

I’d rather walk alone
Don't wanna chase you around
Everyday, everyday, every minute.
I thought a thousand times
For I let you drag me down
Everyday, everyday, hey, hey.

Your new beginning was a perfect ending
But I keep feeling we’ve already been here before
It's time you let me know, let me know, just let go.

Tell me with so many out there
Why I always turn to you
Your goodbyes tear me down every time
And it's so easy to see that they’ll blame this on me

ALREADY GONE
(Kelly Clarkson, Ryan Tedder)
Remember all the things we wanted
Now all our memories, they’re haunted
We were always meant to say goodbye
Even without fists held high
Never would have worked out right
We were never meant for do or die

I didn’t want us to burn out
I didn’t come here to hurt you now
I can’t stop

I want you to know
That it doesn’t matter
Where we take this road
Someone’s gotta go
And I want you to know
You couldn’t have loved me better
But I want you to move on
So I’m already gone

Looking at you makes it harder
But I know that you’ll find another
That doesn’t always make you wanna cry
Started with a perfect kiss
Then we could feel the poison set in
Perfect couldn’t keep this love alive

You know that I love you so
I love you enough to let you go

I’m already gone
I’m already gone
You can’t make it feel right
When you know that it’s wrong
I’m already gone
Already gone
There’s no moving on
So I’m already gone

Remember all the things we wanted
Now all our memories, they’re haunted
We were always meant to say goodbye

IF I CAN’T HAVE YOU
(Kelly Clarkson, Ryan Tedder)
Hearts break too fast
When the sentimental
Won’t stay, won’t last
When it’s love at first sight
So why are my convictions?
Blinded by your spotlight
Can’t breathe, can’t sleep
Cause the medication
I’ll kiss goodbye to my reservations
I know there’s other fish out in the sea
Not for me
I want you

If I can’t have you
Then I don’t want anyone
I don’t want anyone
If I can’t have you
Then all the damage has been done
Baby
We can break these rules
If you wanna have some fun
Think of all the love that you would lose
If I can’t have you

Hot beat, cold sweat
Thoughts slippin’ under
Can’t fight, no threat
Cause there’s just no use
One look no hesitation
I’m slippin’ into you
Forgive these eyes
These lips are chasin’
No time to waste on an invitation
My shame, my self control
Has suffered enough
And everybody wants to be loved

I haven’t seen the best that love has had to offer
They say perfection’s always right around the corner
Could be true

Think of all the love that you would lose
If I can’t have you

SAVE YOU
(Ryan Tedder, Aimée Proal)
I can tell
How much you hate this
Deep down inside
You know it's killing me
I can call, wish you well
And try to change this
But nothing I can say
Would change anything

Where were my senses?
I left them all behind
Why did I turn away?

I wish I could save you
I wish I could say to you
I’m not going nowhere
I wish I could say to you
It’s gonna be alright

I didn’t mean
To leave you standed
Went away 'cause I
Didn’t want to face the truth

Reaching out
Reach for me
Empty handed
You don’t know if I care
You're trying to find the proof

There were times I'd wonder
Could I have eased your pain?
Why did I turn away?

We can pretend nothing’s changed
Pretend it’s all the same
And there will be no pain
Tonight
It’s gonna be alright

WHYYAWANNABRINGMEDOWN
(Sam Watters, Louis Biancaniello, Dameon Aranda)
This situation, if it gets any deeper could be critical
I’m not your love monkey so be taking back all the lies you sold
What did you want me to be?
It’s just too much now
So tell me so tell me so tell me one two three four

So what’s your evil attitude
When you got me spending my time pleasing you?
Why must you keep me underground?
Tell me tell me, why you wanna bring me down?
Is it too much to give a damn
When I’m giving you one hundred and ten
Don’t blink cause I won’t be around
Tell me tell me, why you wanna bring me down?

Now your transmission is on the negative
You’re on a losing streak
This information is getting ordinary and you’re losing me
What’s with your hostility when the lie’s on me?
Well you’re down to the last chance
So tell me so tell me uno dos tres cuatro

Was it all just a waste of time
I don’t wanna spend my whole life thinking bout it
Baby this is where I draw the line, I think I’m done

LONG SHOT
(Katy Perry, Glen Ballard, Matt Thiessen)
I felt it
The wire touched my neck and
Then someone pulled it tighter
I never saw it coming
I started to black out and
Then someone said good morning
I took it as a warning
I should’ve seen it coming
So now I’ll take a chance on
This thing we may have started
Intentional or not I
Don’t think we saw it coming
It’s all adding up to something
That asks for some involvement
That asks for a commitment
I think I see it coming
If we step out on that limb

My heartbeat beats me senselessly
Why’s everything gotta be so intense with me
I’m trying to handle all this unpredictability
In all probability

It’s a long shot and I say why not
If I say forget it I know that I’ll regret it
It’s a long shot just to beat this odds
The chance is we won’t make it
But I know if I don't take there’s no chance
Cause you’re the best I’ve got
So take the long shot

I realize that there is all this starting
Things we’re both scared about but
We’ll never see them coming
Throw caution to the wind and
We’ll see which way it’s blowing
And to this pulling on
We’ll never see it coming
Until it's much too close to stop

Oh I waited for fact to come of fiction
And you fit my description
I never saw you coming
But we'll make it

You didn’t expect this
Oh you never saw me coming
You didn’t expect this
Oh you never saw this coming

IMPOSSIBLE
(Kelly Clarkson, Ryan Tedder)
Just woke up and thought I’d try
Try to step across the line
You know that I’ve been thinking ‘bout it for a while
Starting to think it’s time I leave
Does me good to know I finally feel
Feel this pain, it's real, it's possible

(You say)
Can’t change the winds, you say
Won’t matter anyway
Can’t reach that far
Cause it’s impossible
Can’t rise above this place
Won’t change your mind, so I pray
Breaking down the walls to the impossible

Walking by myself I know
This lonely road's becoming my new home
But I don’t stop
I just keep moving on, and on
Ain’t no need to dry my eyes
I haven’t cried in quite some time
Everyday I fight it,
You know it’s possible

Someone tell me why
It’s so hard taking chances
You draw the line and think that
I won't ask for more
I will stumble and I’ll make my own mistakes
But I won’t worry about it anymore
It’s impossible

It’s impossible to you
Not impossible for me
Not impossible for me

Just woke up and thought I’d try
Try to step across the line

READY
(Kelly Clarkson, Aben Eubanks, Jason Halbert)
Frozen,
Forgetful again,
The Part where I
Loose My Head
The scene where I’m supposed to speak,

But instead,
I sit,
And Listen Again,
I'm Stuck,
With These Cards

I Guess,
Leaping,
From this cliff in my thoughts,
I fly like,
Like the stones in my heart,
Drowning in doubt,
For what reason,

I Sit,
So Patiently,
Drenched in,
What you want me to be,
I can't escape,

I’m Ready Now,
Oh, I’m Ready Now,
Oh, I’m Ready Now,
Come Get Me

Fearless,
With Cape In Hand,
Conquer,
What I need two to mend,
Little Girls Get So Broken.

Through with golden roads and perfect love
Too much of your mouth is like too much sun
How I burn, how I burn?
I was so patient waiting for my turn
I fly like stone as I break every bone
Come get me

I WANT YOU
(Kelly Clarkson, Joakim Åhlund)
Hot temper, with the shortest fuse, you’re
Such a mess, with an attitude, you
Broken heart, but you’re pain more, you
Never talk, if you don’t have to
You, have a job, but you hate the man who
Takes it all like Uncle Sam

I want
You, you, you,
You, you, you, you
I, I, I, I, I
I want you

Out of gas, so you walk for miles, to
Pick me up, in your worn out shoes, you
Never settle, never take too much, you
Count on me, just like I count on you
Kiss me
Like when I first saw you
Figured out, couldn’t be without you

No one else will do
I want, no one makes me smile
I want, no one gets me how
I want, no one else is
You, you, you
I want you, you, you
You, you, you, you
I, I, I, I, I, I
I want you
I want you, you, you
You, you, you, you
I, I, I, I, I, I
I want you

You’re so hot tempered
With the shortest fuse
You’re such a mess
And with an attitude

You and me walking together
Screwing up, for worse, or for better

IF NO ONE WILL LISTEN
(Keri Noble)
Maybe no one told you there is strength in your tears
And so you fight to keep from pouring out
But what if you unlock the gate that keeps your secret soul
Do you think there's enough that you might drown?

If no one will listen
If you decide to speak
If no one's left standing after the bombs explode
If no one wants to look at you
For what you really are
I will be here still
I will be here still

No one can take you where you alone must go
There's no telling what you will find there
And, God, I know the fear that eats away at your bones
It's screaming every step, “Just stay here”

If you find your fists are raw and red from beating yourself down
If your legs have given out under the weight
If you find you've been settling for a world of gray
So you wouldn't have to face down your own hate

TIP OF MY TONGUE
[Deluxe version’ bonustrack]
(Kelly Clarkson, Ryan Tedder)
Never saw ‘I Love You’ as a trend
‘Cause I don't really work like that
I mean what I say when it leaves my lips,
Nothin’ you cold say would change my heart
‘Cause I don't really work like that
If you’d only let me in I’d show ya
But I’m tired of workin’ so hard

You keep pushin’ me away tearin’ down your walls
Is forcing me to break
Don't know what to say will you ever let me in
It's hard for me to pretend
So tell me what you wanna do tell me is there any other way

‘Cause goodbye’s on the tip of my tongue
Tell me there’s a reason to stay
Cause I'm about to get up and run
Better think about the words you say
If you don’t wanna end up alone
Tell me is there any room for me
Cause when it’s all said and done babe
I’m tired of singin’,
Goodbye’s on the tip of my tongue
Goodbye’s on the tip of my...

Never confuse me with where you’ve been
Cause I don’t really work like that
If I’m holdin’ you then I’m all in
I know you’re scared,
You’ve been burned
But I won't ever hurt you like that
If you’d take a chance I’m not like them

Give and get nothin' in return
You don’t seem to care
You’re not the only one who hurt
Tell me what you wanna do tell me is there any other way

Why ya gotta pull away?
Pull away and leave me hangin’
Why ya gotta make me say?
Don’t make me say what you’ve been thinkin’ all along

THE DAY WE FELL APART
[Deluxe version’ bonustrack]
(Dre & Vidal, Louis Biancaniello, Sam Watters)
What happened to the man who used to take me
Straight into misery?
I want you back and now I must admit it shames me
How could this be

Tell me what’s this desperation
Cuz I don’t recognize these chains
I think I made a bad mistake

Cause once I ran away
I've loved you since the day
The day I broke your heart (heart heart heart heart)
Its more than I can take
I loved you since the day
The day we fell apart
Now everything is coming under
Cause you were the chance I can’t afford to waste
I loved you since the day
The day we fell apart

I must admit the grass looks so much greener
On the other side
Since you left I notice now you’re so much meaner
And it's something I think I like

Tell me what’s this desperation
Cuz I don’t recognize these chains
I think I made a bad mistake

I made a bad mistake
Used to pray for sins
Drowning through time
And mend my wicked ways

CAN WE GO BACK?
[just in Japanese version]
(Shanna Crooks, Andrew Creighton Dodd, Adam Watts)
You’re complicatin’ things
I need some room to breathe
I gotta get back to simplicity
If you want more than this
Then tell me what it is I gotta do
Oh, this is killin’ me
I need you to see
That somethin’s gotta change

Can we go back to the way we used to be?
Back to the butterflies
Starin’ deep in your eyes
Can we go back to how we used to be?
‘Cause livin’ and lovin’ was easy
We gotta find a way to fool reality
And go back to the way we used to be

When did we mess it up?
What happened to love?
We had it good
But it wasn’t enough
We shouldn’t let it fade all the way
We’re over thinkin’ this way too much
I want you next to me
But somethin’s gotta change

Oh, can we go back

No it doesn’t have to be this hard
And this isn’t the way we are
Our love was effortless
Now it’s tearin’ us apart
Oh, I’m getting tired of the fight
We can’t pretend that it’s alright
I’m slowly losing hope
Baby can we try

Can we go back to the way we used to be?
Back to the butterflies
Starin’ deep in your eyes
Can we go back to how we used to be?
‘Cause livin’ and lovin’ was easy
We gotta find a way to fool reality
And go back to the way we used to be

And go back to the way we used to be

NÃO ESTAR...

“Maybe no one told you there is strength in your tears
And so you fight to keep from pouring out
But what if you unlock the gate that keeps your secret soul
Do you think there’s enough that you might drown?

If no one will listen
If you decide to speak
If no one’s left standing after the bombs explode
If no one wants to look at you
For what you really are
I will be here still
I will be here still

No one can take you where you alone must go
There’s no telling what you will find there
And, God, I know the fear that eats away at your bones
It’s screaming every step, ‘Just stay here’

If you find your fists are raw and red from beating yourself down
If your legs have given out under the weight
If you find you’ve been settling for a world of gray
So you wouldn’t have to face down your own hate

If no one will listen
If you decide to speak
If no one's left standing after the bombs explode
If no one wants to look at you
For what you really are
I will be here still
I will be here still”
– Keri Noble, “If No One Will Listen”, do álbum Fearless, de 2004

Sabe aqueles dias que você acorda e vê o mundo ao seu redor e fica ESTÚPIDA e FUDIDA e CARALHALMENTE FRUSTRADO com o que vê ao seu redor?
É, eu me acordei assim hoje, mesmo apesar de ontem ter tido um dia consideravelmente legal. Mesmo com o evento super mais pra menos que rolou na CEG de manhã, mas o dia compensou mesmo por eu ter tomado umas com o Fab e termos falado bastante (mais as recordações de alguns dos porres realmente memoráveis e deploráveis pelos quais passamos) e termos tomado uma breja *na pressão* (essa era nova pra mim, há, há, há).
Todavia, o fato que fez do dia algo realmente memorável foi eu finalmente ter conhecido um dos Totens vivos da FALEM, Willer, que talvez seja o mais famoso aluno do curso de Letras de graduação da Língua Alemã, ou seja, um Irmão-de-Armas, e, consequentemente, um Irmão-de-Curso. E, sim, o cara é o cara fodão que o Muitas-Garras, o Alan, o Fab e o Seu Paixão me falavam deeeeeeeeesde que eu comecei a graduação na UF e, putz, além de ser muito sacado tanto em língua alemã quanto em HQ’s (ler aqui “todo o universo mítico criado por Robert E. Howard”), me fez enfim entender que não sou o único overthraserfuckingpoweredviolence frustrado com este curso de graduação que curso. Ainda mais que ele já passou por praticamente toda a merda e frustração e medo e desespero pelo que estou passando atualmente na uni. Se isso me deixou aliviado? Ah, pela Mãe Gaia... Indubitavelmente!
Não à toa que a letra de “If No One Will Listen”, da Keri Noble (a Kelly Clarkson regravou esta canção em seu álbum mais recente, All I Ever Wanted, do ano passado – comentários mais à frente) abre a postagem, é justamente pelo fato de não me sentir mais sozinho. E como disse Voz-de-Gaia-rhya: “EU! SOU! MEU! LAR!” (ver o texto “Lar das Almas” na íntegra em Lobisomem: o Apocalipse 2ª Edição, página; Devir, 1995, tradução de Douglas Quintas Reis). NÃO SE SENTIR E NÃO ESTAR SOZINHO É MUITO BOM!!!!!!
Apesar de tudo... Apesar de todos os pesares... E não me sentir mais tão azedo e confuso e cansado e destruído depois disso... Não vou mais mudar de curso como estava planejando algumas semanas atrás, porque... “Eu não vim até aqui pra desistir agora!” (in: “Até o Fim”, Engenheiros do Hawaii, Dançando no Campo Minado, 2003).
Danke schön für die Stärke, Herr Willer!


[nota: agora eu creio que vou me danar mesmo! falei pra Frau Patrícia Möller-Steffen que tenho um blog, ela perguntou: “você fala de mim aí (no teu blog)?”, e o retardado aqui ainda respondeu: “ora, claro, né?” e ainda mandei a porra do link do blog MAIS a orientação de como procurar o nome dela mais como postar comentários – acho eu que haverei de me ferrar por causa disso, ainda mais que, quem acompanha isso aqui, sabe que sou meio de não ter papas na língua pra falar das pessoas aqui, tanto para o bem quanto para o mal......]


Quanto ao novo da Kelly Clarkson (que eu morria e não sabia que ela havia lançado! só vim saber hoje na UFPA, procurando uma letra dela – justamente a “If No One Will Listen”, que nem é dela), All I Ever Wanted... “Pé na porta e soco na cara”.
“Mas porque uma citação do Matanza pra falar de um álbum da Clarkson...?”
Porque, segundo entrevistas da mesma, o sucesso não subiu à sua cabeça, e ela, ao contrário de outras cantoras de sua geração, está fazendo de tudo para se tornar uma artista completa, tanto que até participou da produção e arranjos finais de algumas das canções dos dois álbuns anteriores a este, o Breakaway, de 2004, e o My December, de 2007, fora que participou de composição de praticamente todas as músicas dos mesmos.
Ouvindo mais atentamente e despindo-se de preconceitos, pode-ser perceber que All I... é superior tanto musical quanto tecnicamente comparado aos anteriores. Claro que, com um título destes, ela não está medindo esforços para alcançar níveis crescentes de qualidade em suas canções. Bom, ela não é nenhuma Alanis em termos de letras, mas não deixa a desejar, vide “Don’t Let me Stop You”, “The Way We Fell Apart”, “Can We Go Back?”, além da própria faixa-título (que tem uma pegada bem característica da disco final 1970’s começo dos 1980’s).


A propósito e pra fechar, F*O*D*A*S*E a Copa! Wenn doch ich Arraial do Pavulagem habe!

... MORGEN!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

ACHO QUE ‘TÔ FICANDO PUTO À TOA......

“Mais uma vez caí no chão
E me estenderam a mão
Num mundo cheio de traições
Nós somos mais que irmãos

Tem algo errado mas vejo meu lado
Ainda bem que tenho vocês
Mas a verdade é que lealdade
Ou você tem ou não tem

Ei, hey, quero dizer que você pode contar comigo
Ei, hey, e, quando enfraquecer, quem são seus reais amigos?

E o que nós fizemos até aqui
Estamos aqui pro que der e vier até o fim
É um por um e Deus por nós então que seja assim”

– CPM22, “Reais Amigos”, do álbum Cidade Cinza, de 2007

Eu não posso reclamar de ter amigos ruins lá na uni, não mesmo. Isso seria cuspir no bandejão do RU onde almoço volta e meia.
O que tenho a reclamar então? Porra, eu adoro entornar com os caras, seja onde for, mas... Caralho, é que fico PUTO quando EU compro a bebida e todo mundo faz cara feia e DÁ PRA TRÁS ou na hora de beber ou na hora em que digo qual é a birita em questão. Eu não preciso nem dar “nomes aos bois”, porque, o pessoal da UF que ler isso aqui saberá quem é (com exceção de certo adoentado que, quando ‘tá podendo, nunca dá pra trás). Eu devia ter tirado uma fotografia da cara de cada um quando eu disse o que “tinha no cardápio”, isso sem contar o Mokolé que simplesmente fugiu...!
Eu posso ficar loucão, mas, com exceção de quando é Cantina das Trevas, eu não fujo da raia.

Depois nego é encarnado ‘til die e não sabe a razão.


Todavia, creio que eu possa estar (muito) equivocado em me emputecer com os caras. Afinal, creio eu que, por (eu) ser o mais anti-social da galera, devido não somente por ser o escroto que sou e radical/xiita fechado de mente estreita, mas principalmente por NÃO freqüentar os mesmos “meios culturais” dos mesmos, ainda me atrelando somente ao RPG, quadrinhos e pornografia e à “música de adolescente que nunca vai crescer”, como o punk, o xHxCx e o metal, mesmo lendo uma caralhada de material acadêmico e, ainda assim, não ter o mesmo senso crítico que o pessoal tem em cima de tudo que vêem...
Considerando tudo isso......



Chega de lamentações senão acabarei por me tornar um muro!
Agora deixa eu ouvir esse Neil Young que baixei na uni hoje e terminar meu trabalho de PE pr’apresentar amanhã, seja sozinho ou não.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

VITÓRIA DOS LOBOS

“Sem trabalho eu não sou nada
Eu não tenho dignidade
Eu não sinto o meu valor
Eu não tenho identidade”

– Legião Urbana, “Música de Trabalho”, do álbum A Tempestade ou o Livro dos Dias, de 1996

Quem foi que disse que trabalho duro não compensa (talvez a Cristal)?
Mas, ontem, eu deixei de ir a um evento lá na FIBRA pra terminar/upar meu trabalho de 2TN sobre um trecho do famoso O Lobo da Estepe*, do alemão Herman Hesse, de 1927 (fora a imensa má vontade que me assolou assim que acordei, lá pelas cinco da tarde) (o Maurice e a Andie devem estar PUTOS comigo até agora, que eu jurei de pé junto que eu ia!).
Eu... Bem... Eu não tenho palavras suficientes para dizer o quanto estou feliz e satisfeito e aliviado com o resultado do trabalho de 2TN que tive que apresentar hoje em sala, sobre “a parte que me cabia neste latifúndio” (João Cabral de Melo Neto, in: “Morte e Vida Severina”).
Eu tava imensamente EMPOLGADO e ANSIOSO pra apresentar este trabalho (tanto que mal dormi de ontem pra hoje pensando nisso, só consegui dormir com um pouco de calma no ônibus indo pra UF) que acabei entrando em PÂNICO quando fui enfim defendê-lo. Foi só sentar naquela cadeira que baixou um Maldito chamado fodedor-de-trabalhos-feitos-arduamente: eu me embananei todo, me enrolei com o que tinha escrito no trabalho, dei umas contornadas e voltei pro ponto de partida, ach...
E, quando eu ia começar a explicar o trabalho mesmo, Herr Pressler me cortou. “Pronto, agora ele vai me arregaçar que nem naquele trabalho anterior” . Qual minha surpresa quando ele, tal como dito em Vitória e Ausência, PAGOU pro meu trabalho!!!!!!!!!!!!!!!!! Ainda mais que disse que eu tinha cumprido todos os pré-requisitos básicos que ele tinha pedido sobre este trabalho na aula anterior, mais uns adendos que eu coloquei lá às três porradas, pois, pra mim, fazem todo o sentido do mundo.
Resultado da presepada e do trabalho: EXCELENTE!Não é a nota final, mas a nota DESTE trabalho e DESTA avaliação!
Eu quase me desfiz em merda e quase botei um ovo de avestruz lá mesmo na sala, na frente de todo mundo. Foi fodáááááááááááááááááááááásticoo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(E não, AINDA NÃO caiu a ficha que consegui me dar tão bem neste trabalho!)


Explicando a história: com exceção de ter arrumado meu quarto no sábado, eu praticamente morguei o domingo todo e acabei nem fazendo o maldito trabalho de 2TN. Consequentemente, com isso, Herr Presser praticamente me chamou de “alcoólatra irresponsável” na sala, mas sem se valer dos termos em questão. Também... eu li a apostila, mas não a dissequei, ou seja – o mesmo do que não lê-la. Ou seja, levantei a plaquinha onde se lia *me arregace* e ele levantou a dele *com prazer*. Resultado: mais uma vez, pedi pra ser zoado pelo professor e ele não negou fogo.
Chegando em casa, após almoçar e dormir, não contei conversa: peguei a mesma mais o A Personagem de Ficção, do Candido + Rosenfeld (eu até coloquei como mensagem do MSN hoje antes d’apresentação: “Me dê sua força, Rosenfeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeld!”, em citação direta ao “Me dê sua força, Pégasoooooooooo!”) + Almeida Prado + Salles Gomes (eu falei deste livro em Hooray!) e cai em cima, dissecando mesmo e *foda-se mode on*. Dei aquela dissecada/analisada mesmo, tal como no trabalho sobre a nota do editor do mesmo (ver). Eu acabei ferrando meus últimos neurônios que não afoguei com o álcool – quero só ver como farei meu TCC depois deste trabalho.


Valeu pela Força: Mutter, Carlas, Lucas, Geórgia, Albert, Ermerson, Muitas-Garras, Pëixë, Marco Antônio, João José, Jefferson.
Maurice, Andie, Nascimento, Aragão, Professorin Matar, Professorin Almeida e Professorin Pereira: de todo meu coração, me perdoem pela ausência, mas eu TINHA que terminar este trabalho! Acredito que este E que tirei compensa minha falta, né?!? Acreditem, vocês também fazem parte desta vitória, tanto que não deixei de pensar em nenhum momento (o quanto vocês ficariam putos comigo devido eu não ter ido) enquanto fazia este trabalho.

* Não é mera coincidência: a banda estadunidense Steppenwolf (sim, a que toca “Born to Be Wild”, do filme Sem Destino, do saudoso Dennis Hopper) roubou seu nome original do livro O Lobo da Estepe – justamente Steppenwolf. Segundo Herr Presser, os motoqueiros da época de 1960 e 1970 (justamente as décadas da contracultura no país) nos Estados Unidos estavam procurando o significado de “porque ser” e “porque estar” e adotaram o livro devido o personagem principal – O Lobo da Estepe – estar se procurando em um mundo aparentemente desprovido do mesmo.



HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEL YEAH!

bis zu dem breakin fuckin new Post!

PROJETO DE INTERTEXTUALIDADE

(se você for otaku, não leia este texto!)

“Como determinar a poesia de um país? Pela nacionalidade dos poetas, pelas fronteiras de um território, pela língua materna ou pela evocação temática da nação em poemas através de gerações? De um ponto de vista contemporâneo, falar de literatura nacional é contraditório e ao mesmo tempo necessário. Contraditório porque a própria literatura abriu mão de desempenhar o papel da nacionalidade, passando a orientar-se por perspectivas internacionais ou universais até mesmo quando se aprofunda na intimidade do eu nas características do cotidiano e local.”
– Karl-Erik Schøllhammer, Breve apresentação do modernismo na poesia sueca.


Cá estava eu, hoje de manhã, pensando com minhas garras, antes de ir pra UF sobre Quadrinhos e Identidade Nacional Cultural.
A umas semanas atrás, eu li n’um blog (neste aqui ó) sobre como os mangás, produto tipicamente nipônico, tomaram a dianteira no segundo país que mais lê/consome quadrinhos no mundo, os Estados Unidos (nesta postagem bem aqui). Motivo: os leitores não terem mais saco para sagas e histórias que zeram e renovam universos e, para serem compreendidas, ter o conhecimento de um verdadeiro mosaico de personagens que morrem/ressuscitam, além de outras sagas e histórias anteriores, devido ao caralhal de referências. Eu só não fiquei mais puto com isso porque sei que isso é fato. Chega dá no saco ver mais uma “Crise” ou uma “Saga” na DC, ou uma “Guerra” ou “Conflito” na Marvel, e, pra saber como chegou lá, ter que ler uma milharal de histórias, a maioria escrita com aquela (má-)vontade.....
Onde quero chegar afinal? Mesmo com as Guerras e Conflitos e Crises e Sagas, os quadrinhos estadunidenses (sobre os nacionais falarei mais à frente) ainda estão longe de perder a força, ainda mais devido aos independentes, que não deixaram de ser atingidos pelos mangás.
Se eu também leio mangá? Claro. Aí, agora, algum esperto vai chegar e dizer: “sim, qual é o teu problema então?” O caso é: mesmo com obras como Adolf e Buda, acredito eu que os mangás ainda não chegaram a ter aquela projeção das HQs, mesmo porque, vamos lá, é mais fácil uma guria se identificar com Estranhos no Paraíso do que algo como Chobits (contando todas as figuras de linguagem e duplo-sentidos e referências presentes nestas obras). Que fique logo dito: não estou desmerecendo nenhuma escola, só estou apresentando minha opinião e às conclusões às quais cheguei.
Quanto a Adolf e Buda, é mais fácil aos japoneses se identificarem com a segunda do que com a primeira, considerando o fato de que o budismo é intrínseco de sua cultura, ao contrário da figura hitlerista, mesmo o país tendo participado da II Guerra (e, por isso, tendo levado duas petecas atômicas na cabeça – ver as conseqüências em Gen – Pés Descalços). Por isso, é “mais fácil” para nós, ocidentais, “aceitarmos” Adolf do que eles aceitarem Maus, porque temos raízes e influências judaicas e germânicas do que os japoneses provavelmente nunca terão.
A chegada dos mangás afeta a produção cultural do mesmo modo que a entrada do rock’n’roll na década de 1950 no Brasil. A priori, não temos uma influência nítida a não ser que aproximemos mais a atenção. Mas, daqui a alguns anos, o que poderá sair daí?
Não devemos deixar de atentar que o Brasil é o caldeirão étnico-cultural mais borbulhante e fervente de todo o continente americano. Enquanto o Japão preserva sua cultura com presas e garras, e os EUA defendem a dele com seu poderio econômico-militar, nosso país recebe todas de braços (e pernas) abertos, pronto a misturar todos, fazendo ter a nossa cara. Com os quadrinhos e com a música, acreditem, não será diferente. Não à toa que gente como Ziraldo e Angeli, Angra e Arraial do Pavulagem são referências eternas em suas áreas no exterior e além-mar.
Yeah, nós temos cultura da boa. Mas os processos de formação da mesma são o que me deixam assustado e tremendamente... neurado. Assimilação de identidade, perda de identidade, formação de identidade. Processos que duram anos e demandam anos de estudo, quando são lembrados antes de serem extintos e/ou perderem seu significado como objeto relevante de estudo.
Fora que, devido às dimensões continentais de “nossa” pátria, ainda temos sistemas culturais completamente, por que não dizer?, isolados de dentro para fora e os de fora para dentro – que podemos tomar como principais exemplos, os de origem estrangeira e os de origem indígena e quilombola, cujos praticantes e viventes não desejam mistura alguma, para manter sua “pureza” intacta, alguns muitos recusando-se a aprender o português brasileiro e qualquer contato com culturas desiguais às suas, para não “contaminarem-se”. Não duvidem, mesmo tendo essas dimensões territoriais, o Brasil não é o único com estas “peculiaridades culturais”.
Se isso tem alguma relação com os quadrinhos e mangás abordados neste “ensaio” (não com as obras citadas, com os quadrinhos e mangás em si)? O caso é: olhe ao seu redor. Ao universo em uma casca de noz que te cerca. O que você vê, fala, ouve, sente, respira, come e lê influencia DIRETAMENTE sua visão de mundo e, consequentemente, sua forma de pensar, ouvir, ler, sentir e escrever. Quadrinistas e mangakas não são pessoas tão diferentes de você e eu, uma vez que também falam, ouvem, pensam, sentem, respiram, comem, escrevem e sonham – e isso influencia direta ou indiretamente sua produção cultural, quer chegue às nossas mãos ou não. E a cultura ao redor deles influenciará o que produzirão e, caso estes produtos, chegue a nossas mãos, acontecerá o mesmo a que a eles. Um ciclo.
Mas... De nada adianta termos culturas ricas como temos (não venha ninguém me dizer que os EUA são pobres de cultura; certamente quem o faze-lo, só conhece música e cinema e literatura estadunidense atual), se nossos jovens não procuram o melhor destas. Voltando a bater na tecla do ciclo de influência, esporte influencia cinema (Carruagens de Fogo, 1981) que influencia música (Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas?Blade RunnerOs Replicantes) que influencia quadrinhos (a versão quadrinizada de Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas?, escrita por Warren Ellis) que influencia escultura (ponto pra quem disse Alicia Masters) e tudo isso se influencia em uma verdadeira Ouroboros ensandecida. Intertextualidade. O que os roteiristas menos lêem são quadrinhos, o que os desenhistas menos consomem são quadrinhos, uma vez que eles já têm não somente todas as belas artes como ponto de partida para tudo, mas se valem do princípio que as belas artes têm como o mundo como influência e ponto de partida (não fui eu quem disse isso, foi o Anatol Rosenfeld). E isso abre espaço para uma identificação do artista com obras que não as criadas por seu conterrâneos nem com seus contemporâneos, uma vez que sua ânsia, seu desejo, seu desespero, sua paixão, etc. podem muito bem ser traduzidos por conterrâneos que não os seus. Vide a identificação que inúmeros jovens mundo afora têm ainda hoje com Cobain e suas letras, Vinicius e seus poemas, Vivaldi e suas sinfonias, Joyce e sua prosa.
Estes dias que se foram, eu estava conversando com duas Irmãs-de-Armas sobre estes temas e chegamos a algumas das conclusões acima descritas, mas uma das principais e que infere neste texto é: os jovens atualmente não estão lendo menos e tendo menos acesso às informações (ao contrário, somos violentamente bombardeados de informações, tendo até dificuldade de peneirar as mesmas), mas têm uma dificuldade de ligar/juntar informações prévias para “montar” informações e fazer um julgamento prévio sensato (desconsidere o fato de eu passar longe de ser algo sensato) da informação que está consumindo. O pai de uma delas, que é professor até, disse que o jovem está acostumado a receber tudo mastigado, pronto para ser somente assimilado, não-dissecado e compreendido, justamente o que o mercado de trabalho e o ensino superior exigem atualmente. Este “querer do algo já mastigado” afeta as percepções do mundo ao redor, uma vez que a falta de conhecimento prévio e da ligação de informações, que torna, por exemplo, a piada contada na esquina, mais fácil de ser compreendida.



Este texto contém muitas reviravoltas e contradições, além de pequenas introduções a assuntos espinhosos dentro do âmbito cultural. Mas acredito que tem muita coisa pertinente aqui. Afinal, não são temas “rasos”.
Vou imprimir uma cópia e revisar até sair uma coisa realmente decente.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

CANÇÃO PARA TEREZA

Ouvindo: Black Label Society, Skullage, 2009

[É, pois é, o Zakk Wylde é F-O-D-A-!, seja com o Ozzy, seja com o BLS, seja solo, seja a puta que pariu com qualquer banda. Que Gaia e Odin abençoem o rock and roll justamente por existirem neguins que nem o Zakk.]

Esta semana não foi a mais produtiva do ano, está entre as piores, ainda mais após o falecer de Lehrerin Maria Tereza (que eu soube pelo Sussurro-do-Amanhecer-Nublado, no dia que o Raimundo me deu o maior cano do mundo), que me era muito importante e estimada, e não somente pra mim, porque o tanto de neguim que apareceu em sua casa quando soube. Eu não tive estômago/colhões/capacidade/cérebro de vê-la “adormecida” dentro de um...... senão ia desabar.
A última vez que eu a vi (não me perguntem quando...), ela estava com um sorriso de orelha à orelha. Esta é a última lembrança que eu quero levar dela.
Não...
Ver pessoas “assim” em jornais e filmes é uma coisa. Ver pessoas que moram em seu coração assim NUNCA vai ser FÁCIL pra NINGUÉM.

Eu conheço um caralhal de músicas e letras que posso lembrar agora por causa disso, mas não vou botar nenhuma no playlist justamente por saber que não é o que ela gostaria (e eu não consigo deixar de lembrar de “you didn’t die alone, you took a part of me”, [“Take Heart”, Bambix, Leitmotiv, 1998]).
Tem uma do Houdini, “Lembrança”, (Houdini, Dia de sorte, 2003), eu gosto tanto da letra quanto da melodia. Tem muito da professora nesta letra, não tudo, mas... “Não vou deixar você morrer / Na lembrança e sempre vai dizer / que você passou por aqui e fez muita gente sorrir / Hoje eu parei pra me lembrar / Pra tentar fazer você viver / E sempre vai ser mais um de nós / Coisas que eu nunca vou esquecer”.

E então você descobre quem são seus amigos de verdade quando eles estão com você.
Não importa quando e onde, mas estão lá.

E então eles deixam de ser somente amigos.
Passam a se tornar FAMÍLIA.
Que Gaia e Odin e Deus vos guarde, Professora.

sábado, 5 de junho de 2010

TOMANDO [mais] UMAS......

“Desconheço quem tenha razão
Acho perda de tempo qualquer discussão
Em defesa daquilo que o serve
Muito se fala, pouco se escreve
Há quem saiba o que ninguém mais sabe
Há quem veja o que ninguém mais vê

Quem leva a sério o quê?
Quem quer saber de quê?
Quem pode me dizer
Como exatamente todo mundo deveria ser?

Coerência na persuasão
Pré-estabelecida está a conclusão
Se eu falar sobre o que não entendem
Poucos escutam, muitos se ofendem
A verdade é que não há verdade
Tudo é porque não há não ser.”
– Matanza, “Quem leva a sério o quê?”, do álbum A Arte do Insulto, de 2006

Daqui de onde estou sentado, digitando esta postagem, dá pra ver, na lixeira da casa do Marcelinho (ach!!! ele tá terminando o Mestrado e eu ainda o chamando de Marcelinho – tenha dó, né, Rafa?), as garrafas que eu e o João e o Luiz e Lucas matamos ontem à noite aqui na frente de casa – as cervejas mais as canas. Powered violence brutal canas. Infelizmente só faltou o rock and roll pra deixar as coisas melhores. “Porque este, este é o Mataaaaaaaaaaaanza!”

Sabem com o que eu fico puto?
Com a mamãe reclamando das coisas no meu quarto sabendo que eu vou limpar. Com ela dizendo pra eu não vestir tal camisa suja porque fulana vai lavar e justamente ESTA fulana já ter F-U-D-I-D-O-! violentamente duas bermudas minhas MAIS a camisa da MINHA TRIBO, fudendo VALENDO o pictograma. Todo mundo (que eu conheço) que tem uma tribeshirt ainda tem seu pictograma bonito e reluzente, e o da MINHA (cujo pictograma estaí em cima, no título do blog) tá manchado! Bonito pra minha cara, num é?

Mas ontem ainda foi legal (mesmo com meine Mutter reclamando mais do que o caralho hoje). Ontem, fui pro (bar do) Jorge com o Fab mais o Guaxe e depois apareceram o Rodrigo e o Iarley (acho que é assim que escreve – entschuldig mir, bitte!) (era pro Alan e o Hewie terem ido, mas eles sumiram..................) (não posso falar deles, considerando que eu também desapareço volta e meia).
Com exceção da neuração de teoria da conspiração do Guaxi (e ele ter me neurado powertrashviolentamente dizendo que o homem NÃO foi à Lua), a conversa foi do caralho. E seria mais ainda se eu me lembrasse de alguma coisa, mas como eu tava OVERPOWERTRASHERMEGAULTRAVIOLENCE bêbado, eu simplesmente não lembro do que falamos em específico, mas sei que teve literatura, cinema, futebol, quadrinhos e videogame no meio da presepada toda. Fora isso....... Não me perguntem que não saberei responder........!

Ach, agora arruma coragem pra fazer um trabalho de 2TN e terminar de arrumar meu quarto..........!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

kein Titel zu dem Mittwochpost [7]

“Eis que, de repente, eu vejo tudo melhorar
É como se eu pudesse ouvir o copo me chamar:
'Vem pro bar, vem pro bar, vem pro bar'”
- Matanza, “O Chamado do Bar”, do álbum A Arte do Insulto, de 2006

Estou aqui na UF, dei uma pasada rápida aqui no LabInfo da FALE (devido ser expulso com toda a delicadeza do mundo do LabInfo da FALEM, por Herr Jennerjhan) só pra escrever/digitar esta postagem. Lá, no LabInfo da FALEM, dei uma pesuisada 1-2 na net pra catar um material téorico pra fazer o trabalho de PE pra ser entregue/apresentado sexta-feira próxima (como diria a Tha-chan, em seu fotolog já exitinto, “old habits die hard...”) junto com o Raimundo.

Daqui a pouco, (muito provavelmente) vou voltar lá pro Bar do Jorge, junto com o Muitas-Garras, o Alan, o Guaxi e o Jean. Como amanhã não vai ter aula mesmo e o Raimundo só vai pintar lá pelo caern depois do meio-dia. A propósito, lá no Jorge, eu até ouvi uma versão ao vivo que nunca tinha ouvido de “Índios” (Legião Urbana, Dois, 1986), que remete muito à original, todavia mais pesada e, ao mesmo tempo, mais suingada. Eu vou até ver se ele não me consegue esta versão!!!!!

Deixa eu voltar pro baaaaaaaaaaaaaaar!

Biz du dem fucking nächste Post!

terça-feira, 1 de junho de 2010

CARTA DE DESPEDIDA

“The unnamed feeling
Takes me away”
– Metallica, The Unnamed Feeling”, do álbum St. Anger, de 2003


Eu gostaria de poder dizer como eu me sinto agora. Não estou feliz, não estou triste e muito menos não estou com vontade de meter uma bala na minha cabeça.

É como se tudo fizesse sentido e nada fizesse sentido algum. Completude e ausência.

Se as coisas fazem sentido para as pessoas porque não podem fazer sentido para mim? O que eu não tenho que elas têm?


Vou sentir sua falta para sempre.


Sempre sentirei saudade de sua voz, de seu cheiro, de seu sorriso, da doçura de seus olhos. E, de alguma forma, eu sinto que você sentirá a mesma coisa, porém não do mesmo modo e da mesma intensidade.

Com você, aprendi justamente o que não fazer com a próxima que aportar em minhas ilha, quais erros não cometer e quais coisas não dizer. Como não agir. Eu posso dizer que fiquei mais inteligente e menos idiota.

Eu sei que ela virá. E farei com que lhe agradeça por tudo que eu não fizer com ela, devido eu ter aprendido com você. Eu não sou o melhor de todos, mas me tornei melhor do que era devido aos seus ensinamentos.

Não fomos o melhor casal do mundo, e eu sei: não fizemos nosso melhor possível. Mas o que importa é, do primeiro dia até o último, é que fomos estupidamente verdadeiros um com o outro, a ponto de nos despedaçarmos ao ponto de arrancarmos lágrimas de nossos olhos. Nós tentamos. E falhamos.
Mas não falharemos do mesmo modo na próxima.

Não desistiremos. Resistiremos. Lutaremos.

Ainda não sei se fico feliz ou triste com isso.

Aqui fica registrado, para que todos saibam, meu “adeus a você”.
Que a vida e o destino decidam quando nos veremos novamente, porque eu decido nunca mais te ver e nunca mais te telefonar e nunca mais te escrever nada.

Que cada deus e que cada deusa que já foram louvados e que ainda são louvados pela humanidade ilumine seus caminhos e que te faça mais feliz do que você já é.


Adeus.