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terça-feira, 23 de janeiro de 2024

“HODIERNO” – poema de Abílio Pacheco

 ouvindo: Anti Holocaust, Anti Holocaust / Self-Titled Demo Tape, de 1996.

HODIERNO
» Abílio Pacheco « 

Encontro-me entristecido neste tempo de flores
Que recendem sussurros muito de leve 
pouco nítidos, em voz reticente e breve 
e que nem eu consigo os sentir direito.

É tempo de sons persistentes, repetidos,
Como num conhecido bolero de ritmos em crescente
De todo repetido pouco menos de dois centos de vezes
Porém de se vencer o entendimento de modo frouxo
Ou preferível pelo repetir insistentemente o ínvero

Meu ouvido foge de ser conduzido por este ritmo
Recuso-me a ser um simples resiliente neste movimento
Pleno de homens e mulheres que vejo rotos
Esse som eu dessinto-o de lento e ouço-me
Por inteiro descrente de meus olhos níveis e ouvidos mocos


» Abílio Pacheco é professor universitário, escritor, poeta, romancista e músico paraense « 
» “Hodierno” está presente na antologia de poemas Pérolas de Caeté, organizada por Girotto Brito e publicada em 2017 pela editora paraense Parágrafo. « 










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